A nossa família p/1

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MIDORIYA

Depois que comecei a visitar aquele orfanato, passei a sorri mais com a ideia de ajudar tantas crianças a encontrarem uma família. O loiro é super carinhoso, vem comigo todas as vezes e aprendeu como se cuida de crianças. Era divertido e muito bom sentir o carinho das crianças..

Bakugo: Hoje elas estavam muito animadas... - suspirou.

Eu: Verdade. Mas são tão fofinhas.

Bakugo: Deku, você gosta de visitar o orfanato, né?

Eu: Uhum... Aquelas crianças tem um futuro melhor agora que não se precisa mais criar meta-humanos como antes.

Bakugo: Graças a você que podem ser crianças normais.

Eu: Sabe Kacchan, eu tô pensando em fazer uma reforma no segundo quarto. - olhei pra ele.

Bakugo: O segundo quarto? Mas já temos um quarto de hóspede e alí tá com algumas caixas antigas.

Eu: Vamos ter que reformar esse quarto de todo jeito, afinal lá tá bem empoeirado.

Bakugo: Vendo por esse lado.

Eu: Ah, eu tenho que ir! Prometi a Mina que não faltaria hoje.

Bakugo: O que vão fazer?

Eu: Vai ser uma comemoração pelos anos juntos dos meta-humanos.

Bakugo: Não volte tarde demais. É ruim dormir sem você.

Eu: Pode deixar.

BAKUGO

Quebra de tempo

Estava pensando sobre arrumar o segundo quarto e pensando bem, é melhor reformar mesmo... Há um mês atrás, quando começamos com as visitas ao orfanato, começamos com o processo de adoção. Seria um pouco demorado, mas escolhemos o bebê que encontramos na porta de casa e arrumamos o quarto todo só pra ele, mas... Tudo foi cancelado ao descobrirem que o pai dele tava vivo e procurava por ele. Depois de entregarem o bebê ao pai, vi que o Midoriya havia desistido de ter um filho, então fechamos o quarto e o usamos pra guardar umas coisas de trabalho em caixas.

Não tivemos coragem pra desfazer as coisas do quarto, alí ainda tem o berço, o guarda-roupas e varias outras coisas que compramos... Era um assunto delicado, mas agora eu vejo que o Midoriya está disposta a esquecer o que houve.

Eu: Amanhã podemos arrumar as caixas e desmontar as coisas para pintar as paredes de novo.

No dia seguinte, eu acordei e notei que estava sozinho na cama, algo que não acontece todo dia. Eu me levantei e fui até a cozinha, vendo o Midoriya com um morango na sua boca e ao me ver, ele comeu todo o morango e veio me beijar.

Eu: Porque acordou cedo?

Midoriya: Tava enjoado.

Eu: Já está melhor?

Midoriya: Uhum... Quer comer um pouco também?

Eu: Quero.

Depois do café da manhã, eu tomei banho com o Midoriya, então vesti o uniforme do exército e fui dá uma olhada na situação do quartel. Não trabalhamos como antes, mas tem que resolver alguns problemas. Não tive um dia agitado, voltei pra casa pra almoçar e o Midoriya tava um tanto quanto animado. Eu gosto de ver o Midoriya assim, afinal fazia um tempo que ele estava tristonho, mas agora tava mais animado.

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