Capítulo 11

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Acordo sentindo como se um caminhão tivesse me atropelado. Meu corpo todo está dolorido. Se bem que, posso culpar Austin por tal façanha,  ja que me deixou dormir somente após as 4 da manha. Nossa convivência está ótima. Vamos e voltamos juntos do trabalho , saímos pra jantar, recebemos amigos e familiares no apartamento dele e, ele constantemente me faz sentir querida e  confortável.

Nao ouvi falar mais de Fabrizio Médici,  com a graça de deus. Meu pai tem se mantido na linha, segundo mamae. Eles decidiram ficar na casa de campo definitivamente. Acredito que o ar do campo venha a arejar a cabeça dele e fazê-lo se distanciar do vício em jogos.
A vida tem seguido pacata do lado de cá,  apenas uma coisa tem incomodado um pouco Austin, que volta e meia está nervoso: o caso de Pharrell Clinton.

Evitamos ao máximo trazer trabalho pra casa, pois certos casos ja sao motivo de stress contínuo no ambiente de trabalho.  Porém,  esse caso está deixando Austin de cabelos brancos. Para nao sujar o nome da WAA, ele precisa arrumar uma boa defesa. O caso está cada vez mais famoso, a historia se desdobrando e os crimes hediondos cometidos por ele, tomando o conhecimento do mundo.

Olho no relógio no criado mudo ao lado da cama e vejo que já sao nove horas. Não ouço o barulho do chuveiro, o que indica que Austin já deve estar tomando café. Me levanto e vou até o banheiro,  aproveitando a sensação de relaxamento de uma ducha bem quente.  Quando acabo, visto um vestido preto até os joelhos e saltos altos. Os cabelos soltos cáem sobre meus ombros e a maquiagem é delicada. Anéis finos e lisos se encontram em meus dedos.  Simples e profissional.

Desço as escadas ja pronta, com a bolsa em uma mão e o celular em outra

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Desço as escadas ja pronta, com a bolsa em uma mão e o celular em outra. Encontro meu marido à mesa, com o costumeiro banquete de café da manhã preparado para nós. Ele me olha e sorri, acendendo a chama dentro de mim com aquele sorriso perfeito.
Caminho até ele e me sento ao seu lado, observando as delícias a minha frente.

- Bom dia. - diz, carinhoso.

- Bom dia - sorrio de volta.

Me sirvo do melhor pão do mundo, preparado por Mary. Cheiroso e quentinho, me dá agua na boca.

- Levantou cedo, querido. - digo ironicamente.

Seu sorriso agora é malicioso,  atrevido.

- Pois é. Não consegui dormir essa noite. Foi muuito agitada.

Mary ouve e pergunta para ele, preocupada:

- O que houve querido? Porque nao conseguiu dormir?

Ele olha pra mim, os olhos em brasa. Sei que o coloquei em uma saia justa com Mary e ele vai me cobrar por isso. Sorrio vitoriosa, enquanto aguardo ele se explicar. É claro que nao vai falar que esteve dentro de mim a noite toda...

- Insônia, Mary. Dizem que é um mal que vem de brinde com o casamento. - diz, me provocando.

Mary que nao é tola nem nada, cai na risada.

Casamento por ContratoOnde histórias criam vida. Descubra agora