AKSOKAOAAOPKSOPAKS OLAAAAAAAAA tardo, mas nao falho q
serase vem hugo ou louis? hmmm o q vcs acham? IJSOIAJSOJA
eu n sei, to dividida q
espero que gostem! boa leitura! comentáriox sempre bem vindos! <3
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Chegar no andar onde ficava a sala de Gabriel – no topo daquele prédio enorme – foi quase um inferno. Primeiro o elevador estava lotado e ela preferiu esperar. Pensou em ir pelas escadas, mas seria impossível subi-las com rapidez estando de salto e – principalmente – gravida. O jeito foi esperar com impaciência.
E quando pisou dentro daquela caixa metálica, os segundos foram doloridos. Temia que o elevador parasse, imaginava que ele poderia cair ou ter um mal funcionamento. Dai sim, oh sim. Ela estaria fodida, realmente fodida.
Saiu com pressa quando as portas se abriram. Sentiu-se repentinamente perdida e então correu a secretaria. Ganhou direções e quase foi barrada quando correu tentou passar em direção ao escritório do Agreste mais velho, mas os olhos juntaram pequenas lagrimas que fizeram a mulher ceder. Marinette correu do jeito que pode, afoita e ansiosa. Bateu na porta, empurrou-a e viu Gabriel ali, sozinho. Sentiu-se um pouco nervosa. Onde raios estaria Adrien?!
Engoliu em seco quando o olhar de Gabriel se dirigiu a ela.
— Senhorita Dupain-Cheng. — Ele apoiou as mãos sobre a escrivaninha, unidas. — Posso ajudá-la?
— Senhor Agreste... — Murmurou baixo enquanto passava a mão pelos cabelos um tanto bagunçados pela correria. Mantinha a pasta rente ao peito. — Oh, eu me confundi e entreguei a pasta errada!
— Percebi. — Gabriel comentou, ajeitando os óculos. Marinette se aproximou, colocando a pasta sobre a escrivaninha. — Confesso que não é todo dia que eu recebo exames particulares ao invés de designs.
Ela forçou uma risadinha.
— É... desculpe, eu... eu não pensei que faria isso. Pelo menos... o erro foi desfeito. Certo?
— É. — Gabriel ajeitou a postura enquanto pegava abria a nova pasta e folheava. — Pode se retirar agora, caso queira.
— Certo. — Ela sorriu. — Com licença...
Andou de modo ligeiro até a porta, mas foi surpresa ao ouvir o nome sendo pronunciado pelo Agreste. Virou o rosto, com um sorriso nervoso.
— Alias, parabéns pela gravidez. — Ele ainda mantinha os olhos na folha. — Você vai ser uma ótima mãe, e Adrien... eu acho que ele vai ser sair bem como pai.
Os olhos da mestiça arregalaram-se e ela riu nervosa. Oh, sim. Agora sim, tudo foi pelos ares.
— Obrigada...
Passou uma mexa do cabelo para trás da orelha antes de sair da sala. Estava sentindo o corpo mole de nervoso e fez uma pausa para tomar um copo com água. Foi surpreendida quando deu um passo para trás e as costas colidiram com algo.
Que ela logo descobriu ser alguém.
E quase cuspiu toda a água naquele que estava atrás de si.
— A-Adrien...
— Podemos conversar na minha sala?
[...]
Marinette se acomodou em uma das cadeiras enquanto Adrien buscava um copo com água. Logo estava sentado ao lado dela, com um olhar dócil e decidido. Suspirou, e então tomou um gole da água como se tal fosse ajudá-lo a se expressar melhor.
Uma parte dele estava feliz. Realmente não havia feito aquilo de pirraça, havia mesmo pegado a pasta errada sem perceber e tomou um susto quando Gabriel encontrara o exame. Não mentiu, não teve como e nem mesmo quis mentir. Disse logo ao pai que ele havia engravidado Marinette, e ficou surpreso ao não ter recebido grosserias como resposta. Gabriel fora pacato, e justo ao dizer que ele deveria assumir as responsabilidades.
Coisa que ele sempre planejou fazer, desde que ela disse estar gravida.
Por outro lado, ele se sentia um tanto culpado, mesmo que a culpa não pesasse tanto. Já estava na hora dela o contar, e mesmo que preferisse ter ouvido da boca dela, sem necessidade de ter descoberto "sozinho", tinha medo que ela ficasse chateada ou desse outra desculpa. Será que ainda não confiava em si? Isso o deixava encasquetado, além de um pouco chateado.
Porém, espantou tais pensamentos para o fundo da mente e direcionou o olhar para ela.
— Grávida, huh? Parece que Bridgy estava certa... — Ele mordiscou o lábio inferior. — Mas... estava certa em tudo?
Por um momento, Marinette não entendeu a conotação da pergunta. Quando entendeu, o rosto ficou coradinho. Ela juntou as mãos, brincando com elas sobre as pernas.
— Sim... eu estou gravida... — Ela o encarou. — E você é o pai.
Adrien largou o copo sobre a escrivaninha e então se aproximou dela, ajoelhando-se e segurando as mãos delicadas da mulher. Meneou a cabeça com um sorriso de canto.
— Por que não contou antes?
— Porque eu estava insegura e com medo. Somos amigos, fiquei com medo do que isso poderia causar na nossa amizade. Você é importante 'pra mim, demais! Eu não queria perder tudo isso que construímos e...
Foi calada quando ele aproximou o rosto do dela. Encostou os lábios na boca dela e deixou que ela começasse o beijo. Foi fofo, doce, algo amoroso e delicado. Algo que para ambos pareceu necessário.
Então, se afastaram com cautela. Adrien sorria um tanto bobo.
— Desculpe, eu...
— Tudo bem, eu também queria isso... — Ela sorriu. — Mas... vamos deixar algo claro aqui...
Adrien assentiu.
— Sou todo ouvidos.
— Não... não quero que você fique comigo somente pelo bebê. Somos adultos e capazes de cuidar dessa situação caso queiramos assumir isso de modo separado. Não vou te impedir de vê-lo ou algo do tipo.
Adrien suspirou.
— Certo, mas... eu não quero isso. Digo... ficar longe ou ficar com você pelo bebê. — Ele segurou o queixo dela entre o polegar e o indicador. — Eu quero ficar com você porque eu gosto de você e não é de hoje. Você é tudo 'pra mim.
Marinette corou.
— Está brincando?
— Estou sendo totalmente sincero.
Ela sorriu.
— E... já que estamos sendo sinceros... — Adrien deu de ombros. — Eu já sabia que você estava gravida...
Marinette riu, antes de tocar-lhe a pontinha do nariz.
— E eu já sabia que você sabia... — Sorriu, marota. — Bem, até mesmo sei que você é o Chat Noir.
Adrien pareceu repentinamente surpreso.
— Como? Como descobriu?
Marinette estalou a língua antes de soltar uma risadinha pacata.
— Não foi muito difícil, você não quis realmente disfarçar... além de que... — Ela puxou a pasta, dedilhando as folhas até encontrar um pequeno bilhete. Adrien reconheceu como sendo aquele que ele deixara para ela na noite anterior. — ...você assinou o bilhete com "Adrien" ao invés de "Chat Noir".
