Capítulo 14 - Providência

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Ariel não podia acreditar na tamanha coincidência! Isto apesar de acreditar que coincidências não existem, mas sim propósitos do Senhor! E foi exatamente isso que o loiro disse à Celeste, quando após a confusão da morena ao ver a Raquel correr par...

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Ariel não podia acreditar na tamanha coincidência! Isto apesar de acreditar que coincidências não existem, mas sim propósitos do Senhor! E foi exatamente isso que o loiro disse à Celeste, quando após a confusão da morena ao ver a Raquel correr para abraçá-lo e dizer que eram amigos de infância. Celeste, após os devidos esclarecimentos, disse surpresa:

— Mas que coincidência!

— Não acho que seja coincidência, Celeste, creio que seja tudo um propósito de Deus. Mesmo desconhecendo seus planos de antemão, sei que Ele não faz nada por acaso! Não é por acaso que eu esteja estudando esta disciplina com você e que a Raquel esteja aqui agora. Tudo é propósito de Deus, Celeste.

O rapaz disse essas palavras com convicção, mas até mesmo ele estava impressionado com o mover das situações até então. Brincou bastante com Raquel — ele estava muito feliz em rever a amiga — até que ela se recolheu ao seu quarto, prometendo voltar assim que se trocasse.

Ariel pensava nisso distraído e quando finalmente olhou em direção à sua amiga Celeste, ela o olhava com um ar levemente divertido. Franziu a sobrancelha em sua direção, mas a morena continuou com o mesmo semblante. Ao perceber o ar de interrogação do seu colega, Celeste riu e esclareceu:

— Onde paramos, Pequeno Príncipe? — riu do ar constrangido do Ariel. Aos poucos a jovem ficava mais à vontade para gracejar com o loiro.

— Ah, não... — gemeu ele cobrindo o rosto com as mãos — "Até tu Brutus?".

Celeste não resistiu e gargalhou com vontade, deixando o loiro surpreso ao perceber o gradual desprendimento da jovem. Enquanto a observava rir, o loiro mantinha um sorriso discreto nos lábios e observava atentamente a morena.

— Então, senhorita Celeste, adoraria ficar aqui sendo motivo de risos, mas temos trabalho a fazer. Você por acaso se integrou da Lei acerca da Propriedade Intelectual como eu sugeri?

Imediatamente a moça parou de rir, dando-se conta tardiamente que havia esquecido de estudar a lei que o amigo mencionou.

— Misericórdia! Sabia que havia esquecido alguma coisa! — A jovem disse encabulada.

Seu dia havia sido tão atípico que Celeste esqueceu completamente. Repassando rapidamente, envergonhada, que com a situação com o Dr. Tiago e a preocupação com a Raquel, perdeu totalmente o foco acerca do trabalho da faculdade.

Ariel percebeu que a amiga ficou constrangida e tentou reverter a situação, mas não sabia exatamente como. Ele tinha ciência de que não era fácil para a amiga, considerando seu trabalho no escritório de advocacia, apesar de não se lembrar se a morena havia dito para qual advogado trabalhava.

— Tudo bem, Celeste! Eu tenho ciência da dificuldade, agora que estou estagiando num escritório de advocacia, sou-lhe completamente empático. O Juca está explorando bastante de mim, o que me deixa muito grato, estou aprendendo muito mesmo com ele. Sem contar que professamos a mesma fé, te contei?

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