Capítulo 22 - Olhares

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Celeste e Ariel mal podiam se conter com a novidade! Raquel havia mesmo sido encontrada, mas não estava nada bem

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Celeste e Ariel mal podiam se conter com a novidade! Raquel havia mesmo sido encontrada, mas não estava nada bem. Quando o pai da Raquel deu a notícia, eles pareciam como quem sonhavam.

Imediatamente quiseram ir ao hospital, mas o senhor Marconi os dissuadiu, pois Raquel estava desacordada e ainda não poderia receber visitas. Ela estava bem machucada e havia vários tipos de substâncias tóxicas em seu organismo.

Ariel logo saiu da presença da Celeste e seus parentes e foi ao encontro do casal que conhecia durante toda a vida. Clara e Marconi eram muito amigos de seus pais, mesmo após o falecimento de seu progenitor, sempre esteve ao redor de sua família. Sendo assim, o jovem sentia que devia estar ao lado deles naquele momento.

Enquanto se dirigia ao hospital, Ariel agradecia ao Senhor por haver poupado a vida da Raquel até então. Não sabia o estado real dela, mas cria que a obra seria por completo na vida da sua amiga.

Chegando ao hospital, foi direcionado à saleta onde os pais da Raquel estavam. Assim que chegou, percebeu o casal sentado, com os rostos apreensivos, enquanto o marido acariciava a mão da esposa e dizia palavras encorajadoras a ela. Ariel parou por um momento, se permitindo observar a interação dos dois e suspirou desejando um dia encontrar alguém com quem seria apenas um, na mesma sintonia como o casal à sua frente e sentiu o coração se acelerar ao se imaginar na mesma cena com uma certa pessoa muito querida... Assustado com tais pensamentos, o loiro se mexeu, chamando a atenção do casal.

Marconi logo levantou os olhos e o viu ali, parado. Ariel, sem graça por interromper o momento dos dois, adentrou a saleta.

— Desculpem-me por interrompê-los, tio Marconi. Não pude deixar de vir oferecer meus préstimos, para o que quer que seja. — Disse enquanto cumprimentava o casal.

— Você é um rapaz de ouro, do ouro puro de ofir, meu filho! — disse fungando a dona Clara, entregando o estado em que estava.

— Nada disso, não me custa nada.— Quis minimizar o rapaz.

— Deixa de modéstia, Ariel! Você é como um filho para nós, o amamos como tal. E precisa aprender a ouvir um elogio, meu rapaz. — Disse Marconi enquanto dava uns tapinhas em suas costas.

— Eu gosto de elogios. Mas de uma mulher tão bonita e um elogio tão eloquente, eu fico sem jeito, tio. Não consigo evitar — gracejou o rapaz, mudando a direção do assunto e tentando quebrar o clima.

Pela forma como o casal sorriu, seu intento foi alcançado. Ficaram ali um tempo, conversando, quando o médico responsável pelo caso da Raquel apareceu para atualizar seu estado.

— Bem, fizemos o que estava ao nosso alcance. Ela está com duas costelas quebradas e uma grande quantidade de substâncias tóxicas no organismo. Há vários indícios de espancamento e sendo sincero com vocês, é inacreditável que ela ainda esteja viva.

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