Capítulo 18 - Coronel

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Alguns dias depois

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Alguns dias depois...

Celeste e Ariel estavam novamente reunidos na casa da moça para darem andamento ao trabalho da faculdade. A cada dia a mais de convívio com o rapaz, Celeste ficava mais admirada com a dedicação do jovem a tudo que se propunha a fazer. A paixão com que mergulhava em assuntos espirituais a deixava sempre com vontade de aprender mais e mais.

A moça já havia percebido que Ariel era muito inteligente, que tinha bons argumentos para defender algum ponto. Definitivamente, ele havia escolhido a profissão certa. Essa espontaneidade e facilidade com que o loiro colocava as palavras em contextos e montava arguições deixavam a moça sempre de boca aberta.

Raquel havia passado por ali e não falou nada mais que respostas monossilábicas, deixando os dois na sala com a desculpa de que ia atrapalhar e se trancou no quarto. Celeste estava preocupada porque nestes dias em que a ruiva chegava cedo — estava chegando tarde praticamente todo dia — ela se trancava no quarto e evitava conversar.

Compartilhou suas preocupações com Ariel que tentou conversar com Raquel sem nenhum êxito.

Agora ali, depois de comentarem sobre a amiga, o rapaz a estava explicando sobre as profecias no Antigo Testamento acerca da vinda de Cristo na terra. A moça ficava embevecida olhando a eloquência do Ariel enquanto o loiro abria a sua Bíblia e mostrava as referências que havia mencionado: Isaías 7.14 e Isaías 9.6.

"Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel." I

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz."

Depois de responder às perguntas da Celeste, Ariel voltou a bebericar o seu café e provou um biscoitinho amanteigado que a moça havia lhe servido momentos antes. Era uma pausa merecida dos assuntos jurídicos, permeados de assuntos bíblicos.

Estavam num silêncio confortável, quando o celular da Celeste começou a tocar. A moça estava na cozinha, colocando sua xícara na pia e não demonstrou pressa em atender. O aparelho parou e começou a tocar novamente. Ariel ficou curioso.

— Não vai atender, Celeste? — quis saber o loiro.

— Ah, não! — chegou a moça junto dele secando as mãos num pano de prato. — Temos que terminar o trabalho. A pessoa liga mais tarde.

— Você quem sabe, mas esse tal de ... — olhou a tela do celular da amiga que jazia em cima da mesa — Coronel? Deve estar impaciente, já é a terceira vez que liga.

Ao ouvir o nome mencionado pelo rapaz, Celeste arregalou os olhos e rapidamente pegou o celular para atender. Ariel achou graça da pressa da moça em atender e se perguntava quem seria o "Coronel".

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