Quanto mais tarde
cedo fica
sem alarde
silêncio amplifica
não bastam os sons
nem as imagens
tampouco as letras
morrem os bons
pelas pastagens
secas e neutras
quanto mais tarde
arde a garganta
bebida covarde
que não adianta
vivem sós
pelas salas e dormitórios
se enroscam em nós
copos e cinzeiros inglórios
nas altas horas
não existem demoras
desistem calados
pobres exilados
YOU ARE READING
Outros poemas
PoetryJá tenho um livro editado 'Noites em Claro' a venda na Kotter e Amazon. Aqui publico outros poemas não relacionados para divulgar meu trabalho. Espero que apreciem.