Depois de todo mundo trocar abraços, comemorando o reencontro com seus entes queridos, e a quebra da Maldição, e de o Henry protagonizar um momento fofura ligeiramente bizarro chamando o Príncipe Encantado de Vovô – bizarro porque o homem deve ter uns trinta anos –, e de Emma aceitar – mais ou menos – que de fato é filha da Branca de Neve e do Príncipe Encantado, é hora de começarem a se preocupar com o fato de alguém ter aberto a porteira, e trazido a magia para a cidade.
E apesar do que todo mundo anda fofocando, Emma suspeitou desde o princípio que essa arte não é exatamente obra da Rainha Má.
Além disso, há um problema mais urgente virando a esquina: o Dr. Whale está liderando uma turba furiosa, para ir à casa de Regina quebrar a desgramada na porrada.
Mas acontece que, seja lá o que for, essa megera criou o Henry, e foi, durante muito tempo, a única mãe que ele conheceu, o que faz dela, de certo modo, parte da família Charming – se fosse só o pseudoparentesco com Branca de Neve até podiam deixar passar, porque madrasta com a índole dela não dá para considerar como parente. Além disso, com a magia de volta à cidade, aquela gente pode estar marchando para um massacre.
Whale bate à porta da casa da Prefeita, ela aparece com um sorriso que ele promete arrancar no tapa, mas ela não está a fim de ouvir desaforo.
Ao perceber que a magia de Regina ainda não carregou, todo mundo decide cair para cima, mas a Xerife Emma Swan aparece, escoltada pelos pais, os Sete Anões, a Vovó Donalda e a Chapeuzinho Vermelho para impedir que transformem a outra mãe do Henry em vinagrete. E ironia das ironias, Branca de Neve é a mais engajada em defender a madrasta assassina, que pediu sua cabeça anos atrás em Tão, Tão Distante.
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Once Upon a Time
Hayran Kurgu... E TODOS VIVERAM FELIZES... NÃO, PÉRA... Era uma vez, num reino muito distante, uma Rainha entediada com o patético e repetitivo clichê "... e viveram felizes para sempre", que um belo dia, depois de constatar que seu espelho mentia ao dizer que...