... E TODOS VIVERAM FELIZES... NÃO, PÉRA...
Era uma vez, num reino muito distante, uma Rainha entediada com o patético e repetitivo clichê "... e viveram felizes para sempre", que um belo dia, depois de constatar que seu espelho mentia ao dizer que...
Enquanto isso, em Storybrooke, até a Regina está preocupada com a demora do Charming em acordar. E como eles não têm como saber se a mensagem ao menos foi entregue – o que Rumple considera pouco provável, considerando que o Belo continua Adormecido, diga-se de passagem pela segunda vez na série; embora o Senhor das Trevas devesse saber que beijar alguém numa dimensão espiritual pode não ser o mesmo que beijá-lo pessoalmente, e pode não ser suficiente para os critérios da Maldição do Sono –, Rumple aconselha Regina a se preparar para a possibilidade de que, caso um portal seja aberto, ele seja atravessado por Cora, em vez das Encantadas.
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Ele propõe que destruam o portal assim que for aberto. Assim, quem quer que tente passar, morrerá. Claro que sempre existe o risco de matarem a família do Príncipe, mas no caso da Regina, isso seria um bônus: não haveria mais ninguém para competir pela guarda de Henry, uma vez que o próprio Príncipe encontra-se fora de combate até o eventual retorno de sua esposa, que pode nunca acontecer.
Porque todos sabemos quem é que puxa as cordas nessa série, né?! E para o Rumple pouco importa a conclusão dos dramas familiares de outros núcleos, contanto que seus próprios interesses estejam perfeitamente assegurados.
E se algo acontecesse com sua mãe biológica, Henry sequer poderia culpar Regina, pois, como Rumple vem apregoando desde a quebra da Maldição, a magia é imprevisível naquele mundo. Regina pode facilmente convencê-lo de que "tentou ajudar".
E apesar de estar cheia de pudores no momento, Regina concorda com uma coisa: não podem permitir que Cora venha para Storybrooke, não importa o preço a ser pago.
Então ela deixa Henry velando o sono do avô e vai com Rumplestiltskin preparar a armadilha mortal – sem contar essa parte ao menino, é claro. A dupla vai à mina dos Anões roubar a magia dos diamantes com a varinha de uma Fada das Trevas supostamente morta – talvez a Fada Madrinha da Cinderela, que o Rumple matou para atender pessoalmente às necessidades da moça de ir ao baile e se casar com um Príncipe –, porque aparentemente essa magia é um pouco mais estável, e mais maleável para a arapuca que pretendem criar.
E como os Anões estão sempre de olho em seu local de trabalho, o roubo é rapidamente descoberto, o que coloca os bonzinhos da cidade em alerta sobre a maracutaia que Rumple e Regina podem estar aprontando.
Sem desconfiar dessa tramoia, Cora e Gancho vão ao Lago Nostos – aquele cujas águas têm o poder de recuperar o que foi perdido. Uma solução bastante prática e óbvia para restaurar o poder do que restou do armário e abrir o portal para Storybrooke; exceto pelo fato de o Lago ter secado antes mesmo de Regina lançar a Maldição.
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