CAPÍTULO 7

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"A vida é feita de escolhas. Quando você dá um passo à frente, inevitavelmente alguma coisa fica para trás."
Caio Fernando Abreu

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SORRISO (MT)

1 semana depois

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1 semana depois

   Os dias se passaram lentamente após aquele fatídico dia na vida da minha morena, naquela mesma noite finalmente havíamos nos acertado, e hoje completou uma semana que estamos juntos, quando havia resolvido conversar com o pai da Serena o mesmo no início foi bem duro comigo, e me perguntou qual futuro um capataz poderia oferecer para sua filha, mais após uma longa conversa eu deixei claro que não estou disposto a abrir mão dela, seria capaz de sequestra-lá apenas para que ninguém a tire de mim. O imundo do Antônio foi transferido para um presídio, e hoje seria o dia em que ela deve prestar o seu depoimento na delegacia, e vou acompanhá-la, ainda estão investigando quais dos peões da fazenda havia castrado aquele desgraçado, não deveriam nem se prestar ao papelão de abrir uma investigação sendo que ele havia merecido o que lhe ocorreu.
   Acordo logo cedo, faço a minha higiene e me troco rapidamente, pego a minha botina, o chapéu e as chaves da caminhonete, e sigo para a casa da fazenda, assim que chego entro pelas portas do fundo e adentro na cozinha e vejo a minha morena tomando o seu café, acompanhada da dona Eulália, me aproximo delas deixando um beijo na face delas, puxo a cadeira e me assentando ao seu lado.

- Bom dia morena, dona Eulália - cumprimento às duas.

- Bom dia menino, que sorriso mais lindo, se eu tivesse á idade da minha menina você não me escapava- respondeu-me brincalhona.

- Meu Deus dinda - falou a morena colocando sua cabeça em meus ombros.

- Ahh menina posso até estar velha, mais não estou morta ainda - respondeu dona Eulália rindo.

- Nem quero comentar sobre isso dinda, hoje tenho que depor na delegacia, sobre o que houve naquele dia, mais tem uma coisa que gostaria de lhe perguntar - indagou-me a morena.

- Pode perguntar morena, não tenho nada para esconder de você - respondo-lhe.

- Naquele dia em que você me trouxe pra casa, e depois retornou para buscar a Romena que estava ferida, o que você fez com aquele homem, pois no delegado ligou e pediu para o meu pai convocar os peões, para prestar depoimento devido à agressão que aquele inútil sofreu, você tem algo haver com isso ? - perguntou-me.

- Eu não tenho pra que mentir para você, os peões fizeram apenas o que eu pedi, deram um jeito nele o castraram, e pode ter certeza que no presídio vão fazer pior com ele, pois o que fizemos aqui não chega nem perto do que vão fazer com ele lá dentro morena - respondo-lhe tranquilamente.

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