Lei de Direitos Autorais - Lei 9610/98 | Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998
🔺OBRA REGISTRADA🔺
SINOPSE
As nossas escolhas podem sim afetar o nosso futuro, e eu sou a prova disso. Quando dizem que as escolhas erradas, podem nos colocar n...
Bom dia meus amores, mais uma obra que escrevo com muito carinho, amor e dedicação 💕 Mandy B.
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Sentir saudades é absolutamente comum, mas entenda, o passado não volta mais.
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SORRISO (MT)
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Hoje poderia ter sido um dos melhores dias da semana, do mês até do ano, mais não, hoje completa 1 ano da morte de Dona Magna, uma perca precoce, uma verdadeira guerreira que lutou com afinco contra o câncer, para no final ter sido abatida por ele, quando descobrimos sua doença já estava avançada e os médicos só lhe deram poucos dias de vida, tentamos diversos procedimentos que o dinheiro poderia pagar, mas não teve jeito. Meu pai se fechou para o mundo, e neste pacote acabei sendo incluída, justo hoje o novo capataz da fazenda iria chegar, eu seria á responsável por lhe mostrar a Fazenda Magna que tem esse nome em homenagem a minha mãe. Sempre sonhei em ingressar na carreira de medicina, em ajudar as pessoas, e a minha mãe se tornou o meu maior incentivo, venho estudando diariamente para conseguir uma bolsa na Universidade de Oxford no Reino Unido, todo sacrifício é recompensado no final.
- Serena, onde você está ? - escuto a voz do meu pai.
- Estou aqui no meu quarto pai - respondo-lhe.
- Até que enfim achei você menina, está estudando novamente, você não larga esses livros por nada, tenho muito orgulho de você filha, mais agora preciso que você mostre a fazenda para o Tarcísio o novo capataz, estou sem ânimo para recebê-lo - diz papai.
- Papai eu sei que o senhor está sofrendo, mais não se feche para as pessoas que se importam com você, e pode deixar que eu irei receber o novo capataz - digo lhe respondendo e o mesmo sai do quarto.
É sempre assim, ele me evita o máximo que pode, pelo simples fato de eu me parecer com a mamãe e lhe trazer recordações. Guardo os meus livros, e vou para o guarda roupa, pego um vestido soltinho florido e um bota, me troco rapidamente, apenas faço um coque mal feito no cabelo e sigo para a cozinha, e lá encontro a minha dinda Eulália que cuida dessa casa como ninguém, pelo visto ela está bem distraída, vou devagarinho para assusta-lá.
- Dindaaaa - chamo-lhe de supetão.
- Ah menina que susto, quer me matar de infarte - diz ela dramática.
- Vira essa boca pra lá, já não basta a mamãe, eu não sei o que seria de mim, sem a senhora ao meu lado - falo já com lágrimas nos olhos.
