Capítulo 8: A ruiva.

4.1K 641 541
                                    

(Pov. Park Jimin)

A cada passo que dou pela a pequena aldeia feita pelos os integrantes - que contavam mais de cinquenta adultos e mais de trinta crianças, junto a uns vinte ou mais adolescentes - da matilha do alfa, mais encantado eu ficava. As pessoas pareciam gentis ao meu ver, uma ajudando a outra como podia, enquanto algumas crianças brincavam sem medo pelas as pequenas ruas, e era algo literalmente adorável de ser ver. Uma coisa interessante ali, era ver as três classes fazendo coisas diferenciadas - coisas fora do padrão -, como por exemplo, alfas cuidando das casas e pequenas crianças junto ao seus ômegas, e ômegas e betas treinando artes marciais juntos, já outros estavam na guarda da pequena aldeia, enquanto alguns voltavam da floresta com cestos de frutas/verduras ou caças - como por exemplo um veado.

Tinha pequenas lojas ali, como padaria, loja de roupas, fármacos, especiarias e outras coisas. As pessoas pareciam contentes na minha visão, o que só me fazia lembrar que o alfa realmente é um bom líder para essas pessoas, mas nunca vou parar de me perguntar o porquê dele ter me escolhido para sua matilha, mesmo com todo aquele negócio de sonho, promessa e blá blá blá, ele poderia muito bem ter me ignorado por completo e me deixado de lado, além do mais eu não sou um puro e isso não vai mudar - queria enteder o que se passa na cabeça daquele alfa de olhar intenso. Enquanto me perco em pensamentos, vejo em como Nari é animada com as coisas.

Ela saiu contando tudo sobre a alcateia, onde ficava casa coisa, cada função de cada pessoa, quem ela gostava e quem ela não gostava, qual era o seu lugar preferido e mais um monte de informações bem feitas e calculadas/memorizadas para uma garotinha de oito anos - sim, em meio a um turbilhão de informações, ela me falou sua idade e a data de seu aniversário, que por coincidência é a mesma do meu. Busquei por mais coisas por entre as casas, com minha grande curiosidade, e apenas encontrei pares de olhos de alfas, provavelmente solteiros, a me admirar. Juro que fiquei envergonhado, mas não dei bola e segui a pequena Jeon, que não parava de ficar saltitando na minha frente.

_ Jimin! MinMin! - Ela disse ficando do meu lado enquanto sacudia o meu braço em busca de atenção, já que eu tinha me perdido do que ela me falava a minutos atrás.

_ Fale, pequena Nari. - Falei entrelaçando meus dedos nos dela.

_ Posso te perguntar uma coisa? Além do mais, você é meu amigo agora... - Disse com os olhos brilhantes, e logo me arrepiei com medo da possível pergunta que seria feita por aquele serzinho de cabelos negros.

_ Claro que pode. - Respondi enquanto caminhava esperando tranquilamente

_ Você acha que a minha mamãe e meu papai vão se casar? Porque ele já é casado com o Jinnie Oppa, e minha professora disse que nessa vida, só temos um companheiro na vida, que no caso é quem o nosso coraçãozinho está destinado a bater mais forte, até... - Ela esticou os braços de modo dramático. _ Que desse amorzinho, nasça uma princesa como eu. - Ela me perguntou sobre aquilo, me explicando algo que fez meu cérebro dar uma retorcida, mas não deixei de achar fofo o fato dela falar aquilo tudo de modo tão simples.

_ Olha meu docinho, você não deveria ficar pensando nisso, mas sim... Eu acho que eles vão se casar. Porém quando encontramos o nossa alma gêmea, é difícil dizer se uma relação pode continuar. - Falei pensativo e logo vi um biquinho se formando nos lábios da Nari, e logo me xinguei internamente por esquecer que ela é só uma criança, fazendo-me pegá-la no colo.

_ O que eu quiz dizer meu bem, é que não podemos viver sem o nosso companheiro, depois que o encontramos, porque o nosso coraçãozinho fica muito dodói e isso não é algo que deve ser sentido por ninguém. - Falei e ela apenas me olhou com uma interrogação invisível no meio da testa, enquanto colocava o indicador e o polegar no queixo fazendo cara de Sherlock Homes.

Prometido ao SupremoOnde histórias criam vida. Descubra agora