PERFECTLY WRONG ↯ noart

[80] absolutamente nada.

Noah.

— Eu quero conhecer a sua mãe. — Falei assim que Sina entrou no quarto. O olhar mortal que ela me lançou me fez soltar uma risada. — É sério.

— Eu sei que você está falando sério, mas eu não consigo suportar a ideia de ter vocês dois juntos no mesmo cômodo. É tormento demais para uma vida inteira. — Dei risada e me aproximei dela.

— Você parece frustrada. Brava também. — Passei a mão delicadamente pelo seu rosto. — Ah, merda. Você se arrependeu, não é? — Ela me olhou incrédula.

— O quê? Claro que não! É só que... você não vai querer fazer isso depois. Porque você é chato. E demorou um século para aceitar, mesmo eu praticamente esfregando meu peito na sua cara. — Ela se sentou na ponta da cama. — Certeza de que você vai embora daqui e nunca mais vai olhar na minha cara. — Sentei ao seu lado e a puxei para o meu colo.

— Não existe nada no mundo que vá me impedir de fazer isso com você de novo. Absolutamente nada, entendeu?
— Ela sorriu e me deu um longo selinho.

— Você quer uma roupa para se trocar? A sua está toda molhada e nojenta. — Sina falou e se levantou, abrindo o roupão, deixando-o deslizar por seu corpo. Eu estava tão fodido. Ela era extremamente gostosa e não sei se seria capaz de resistir a essa garota algum dia. — Tem um pequeno problema. As roupas são do Bailey, de quando ele deixava aqui.

— Prefiro ficar pelado do que usar as roupas dele, muito obrigado. — Sua risada aqueceu meu peito.

— Eu não iria reclamar. — Observei seus movimentos enquanto ela vestiu uma calcinha e uma blusa longa.

— Tudo bem, mas é só hoje. Vou colocar meu guarda-roupa inteiro aqui só para nunca mais precisar usar as roupas desse desgraçado. — Ela apenas riu, jogando a roupa no meu colo. Decidi colocar apenas uma cueca. Quando terminei de tirar a roupa molhada, vi que Sina já estava na cama e me deitei ao lado dela, abraçando-a por trás. — Boa noite, princesa.

— Boa noite, Noah. — Sorri. Apaguei em segundos, pensando em quão sortudo era por estar com Sina Deinert em meus braços, por pelo menos uma vez.