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Darwin Seattle

Deixei o meu paletó azul num cabide do meu escritório da firma e sentei-me olhando atentamente para o homem à minha frente .

— E então? Conseguiu falar com um policial de confiança? — questionei intrigado.

Nessa semana que passou eu náo consegui me focar no trabalho ,eu me pegava pensando tudo o quê eu fazia , tal como antes ...quando eu a amava .

— Consegui , mas ainda assim além do policial contratei um detective que é um amigo meu para investigar mais sobre — Louis falou me fazendo acentir .

Confesso que no princípio eu não ia com a cara dele , mas nesses últimos dias ele provou ser alguém de muito valor nesse escritório de advocacia .

— Você tomou a decisão mais acertada , eu queria falar com você sobre esse caso ...

— Eu fiz algo de errado? — questionou interrompendo-me com o cenho franzido .

— Não , muito pelo contrário. A partir de hoje você será o único responsável por esse caso — falei deixando-o de certa forma surpreso .

— Mas e o " preciso saber se você mereceu mesmo todas aquelas notas boas na faculdade" — tentou imitar a minha voz fazendo-me dar uma risada curta .

Louis é com certeza o mais competente de todos os advogados quem trabalho aqui.

— O facto de você ainda se lembrar disso já preenche as minhas expectativas — respondi simples — então faça um bom trabalho — falei me levantando da cadeira .

Louis fez o mesmo e quando fez menção de me abraçar impedi-o colocando as minhas duas mãos a frente do meu corpo .

— Não abuse! — falei fazendo-o voltar para trás .

— Certo — murmurou ajeitando o seu terno que nem estava amassado nem nada e limpou a sua voz — Com licença...

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— O que você quer fazer hoje? — perguntei para Lólis enquanto observava-a "desenhar" algo em um papel branco .

Quelo il no palquefalou animada deixando o seu papel de lado e me encarando .

—  Vá pedir para a tia Luísa dar um banho em você e vesti-la com um lindo vestido  — falei antes de depositar um beijo no topo de seu rosto e ela acentiu correndo para falar com a Luísa.

Senti meu celular vibrar no bolso do meu paletó , tirei-o de lá e pude ver "Louis" na tela .

Atendi.

Diga — foi tudo o falei enquanto me levantava .

Eu consegui a liberdade condicional do argüido — Louis falou com um tom exasperado , dava para notar que estava satisfeito com seu trabalho .

— Bom trabalho — parabenizei tentando não ser rude .

Afinal como eu responderia?

Maldito Clichê° | Livro.2 |Onde histórias criam vida. Descubra agora