Parede de Fogo

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Lilith e Eva por Yuri Klapouh (1973)

Aviso: Capitulo com visão da Eva. Se tiver erros é pq primeiro era pra ser feito pela visão da Jiwoo e aí eu pensei em mudar coisinhas. Tem cena de sexo também, se quiser evitar pula até os primeiros três pontinhos (...).

Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu.

Gênesis 3:4-6

Eva

Da última vez que eu estive nos braços de uma mulher foi a tanto tempo atrás que eu tinha me esquecido o quanto era bom. Os humanos tendem a achar que o que é proibido é mais gostoso, ou que há algum prazer em pecar, mas alguém que estava prestes a experimentar o amor sem limitações morais, eu podia afirmar com certeza que aquela ela vez era ainda melhor do que quando eu cometi o pecado original. Naquela época eu sabia que o que estava ia contra as regras do Criador, mas era impossível não o fazer, não quando eu amava Lilith daquela forma e queria experimentar tudo com ela. Mas aqui, com Jiwoo, dentro de uma cabine de banheiro, em um barzinho universitário, sem regras que nos impedisse, tudo parecia perfeito. Como a última peça do quebra-cabeça.

Eu estava contente em apenas dar uns amassos, ainda não sabia o quanto ela tinha bebido, mas a humana não parecia estar satisfeita. Enquanto me beijava, seu corpo foi me empurrando pra trás, minhas costas contra a porta trancada enquanto ela me prensava. Minhas mãos buscavam todo e qualquer contato com sua pele macia, percorrendo seu corpo onde podia alcançar, apertando seus seios ainda vestidos pela regata e sutiã.

Ela se livrou da flanela e eu fui grata por isso, agora podendo arranhar seus ombros que eram um tanto largos. Sempre gostei de uma sua figura era doce, mas ao mesmo tempo atlética. Ao sentir minhas unhas ela colocou uma coxa entre as minhas, facilitando seu acesso. Senti seus dígitos no meu joelho, e subindo...

-Jiwoo, você não está bêbada, está? – Seguro seu rosto e encaro seus olhos, buscando confirmação de que ela está sobrea.

-Foram só duas latas, eu juro, nada mais. – Além de suas palavras, vejo em seu olhar algo que posso confirmar, estão intensos e não parecem perdidos. Ela volta a me beijar e dessa vez eu me entrego de vez. Sua outra mão me segura possessivamente na cintura, a outra subiu até minha roupa intima. Eu nunca havia usado algo como aquilo na minha visa, a renda não era muito confortável, ainda mais quando eu estava tão úmida e quente para ela. Gemo em seus lábios quando sinto os dedos e a palma da mão cobrirem meu sexo ainda vestido. Cravo minhas unhas curtas em sua pele, segurando seu corpo para me manter em pé, a sensação dela me massageando em minha intimidade é boa demais, me pergunto se vou aguentar. Movo meus quadris atrás de mais contato. Também preciso a tocar mais. Infiltro minhas mãos em sua regata, indo para as costas e abrindo o sutiã. – Yves. – Murmura meu nome quando meus dígitos tocam seus seios, por baixo da roupa, sem a despedir, mas tocando minha pele.

-Eu quero tanto você. – Deixo escapar envolvida demais no nosso momento. Puxo seu lábio inferior entre meus dentes, desesperada por seu toque. Ela atende meu pedido, movendo a calcinha para o lado, tocando diretamente minha carne. – Jiwoo. – Gemo seu nome, sentindo seus lábios molhados no meu pescoço enquanto um dedo me penetra, deslizando facilmente. Resolvo humedecer dois dos meus dedos, os chupando e colocando em seus mamilos em seguida, apertando e acerto ao notar o quanto estão entumecidos. Mal podia esperar para colocar minha boca neles. Na próxima vez que me penetra não é apenas um dedo, mas dois.

Fallen (Chuuves)Onde histórias criam vida. Descubra agora