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Dulce e Anahí estavam indo do estacionamento até o portão da escola, quando escutaram a voz de Duda, animada.
- Mamãe! Tia Any! - gritou e foi correndo na direção das duas com sua mochila.

As duas sorriram e seguiram ao seu encontro, mas a menina tropeçou em uma elevação no solo e caiu sobre o braço. Instantaneamente Eduarda não conseguia mais mexer o braço e começou a chorar devido a dor e ao susto da queda.

Dul e Any correram em direção da pequena e a mãe a pegou nos braços para acolher a filha. Dulce entregou a chave do carro para que Any dirigisse até o hospital. Era inegável que o braço de Duda havia quebrado.

- Mamãe, não me solta, fica abraçadinha? - pediu Duda chorando, com o braço sendo firmado pelo corpo da mãe.
- Fico meu amor. Vamos abraçadas até o médico, e lá vamos ver o que aconteceu com seu bracinho. - falou nervosa, porém tentando parecer calma.

Dulce já havia quebrado o braço na infância, imaginava a dor que sua filha estava sentindo e se pudesse pegaria a dor para ela e faria a filha não sentir mais nada.

- Você vai avisar o Christopher? - perguntou Anahí, dirigindo o carro até a porta da emergência.
- Vou, claro. - Dulce respondeu olhando a amiga que lhe observava através do retrovisor interno.
- Meu pai, mamãe, chama ele. Eu quero o papai. - pediu a criança, voltando a chorar.
- Vamos ligar pra ele e falar que estamos aqui, ok? - Disse Dulce pegando a celular.

"Oi?" - Uma voz feminina atendeu o celular pessoal de Christopher. Era Lorena.
"Oi Lorena, é a Dulce, o Christopher tá por aí?"
"Estamos ocupados, Dulce."
"Ok. Pode passar um recado?"

Dulce ouviu alguns barulhos e logo a voz de Uckermann a fez tremer do outro lado da linha.

"Dul?" - ele perguntou preocupado, sabia que ela não ligaria se não fosse algo importante, principalmente na situação atual que estavam.
"Oi!" - ela suspirou aliviada e continuou. - "A Any e eu estamos chegando na emergência com a Duda. Ela caiu e quebrou o braço, e tá chamando por você."
"Como ela tá?" - perguntou nervoso.
"Papai! Eu machuquei meu braço!" - a menina reclamou após Dulce colocar o celular no viva voz.
"O papai chega aí em um minuto, minha linda."

Se despediram rapidamente enquanto Any estacionava, e puderam ouvir claramente na ligação, Lorena reclamar.

Ao entrar na emergência Dulce acompanhou Eduarda enquanto Anahí levava os documentos da menina para receber o atendimento.

Passada uma hora, após fazer um raio x, receber medicação pra dor e ir colocar o gesso, Any levou Duda para tomar um suco na lanchonete do hospital enquanto Dulce assinava os documentos da alta.

Recomeço {CONCLUÍDA} Vondy Onde histórias criam vida. Descubra agora