The Vampire - KTH

Cap. 4

P.O.V. Kim Taehyung
1960...
Idade: 20

Eu amo S/N e hoje, nesta noite, estou indo pra casa dela levando flores. Vou levar ela pra jantar e a pedir em casamento. Estou tão animado e nervoso.

Enquanto caminho dando leves pulinhos, sou jogado contra a parede e deixo as flores cair, logo que sinto minhas costas encostar na parede sinto uma dor forte no pescoço e acabo por desmaiar.  Quando acordo, estou no mesmo local, porém, sentado no chão. Minha cabeça dói, olho a hora e Arregalo os olhos. Droga! Estou atrasado! Levanto rápido, meio tonto, pego as flores e corro até a casa da S/N.

Bato na sua porta e ela abre. Estava linda, usava um vestido e tinha seus cabelos presos. Não sei o que deu em mim e entrei na casa dela a beijando. Fecho a porta com o pé e pego ela no colo e a levo pro sofá a deitando.

Eu não estava em mim. Sinto seu cheiro, sinto o cheiro do seu... Sangue? Desço os beijos até seu pescoço e sinto vontade de morder ele. O que esta acontecendo? Ouço ela chamar meu nome. Aperto sua cintura e a ouço arfar

S/N: Tae... Está apertando muito. Para. - Ignoro suas palavras e a aperto mais. Olho pra ela. - Para Taehyung, esta me machucando!

Eu a beijo uma ultima vez, seguro seus pulsos e os aperto um pouco. Ela se mexe relutante e a aperto mais. Beijo seu pescoço e distribuo alguns chupões por ele, até que, a vontade de morder, de tomar seu sangue, cresce em mim. Sinto uma leve dor nos dentes e a mordo, a ouço gemer alto e aperto mais seus pulsos e sinto seu sangue em minha boca. Não consigo parar de morde-la. Seu gosto é tão bom, é doce. Ela tenta sair o tempo todo e diz que dói e que estou a machucando, mas estou tão concentrado, tão vidrado e me deixando levar que não consigo parar. Um tempo depois ela para de se mexer ou de falar, ela apenas fica quieta.

Quando paro de morde-la, de beber seu sangue, é quando nada mais vinha a minha boca. Olho pra ela e a vejo parada, com os olhos abertos e seu rosto sem vida. Começo a me desesperar. O que foi que eu fiz? Começo a chacoalhar, a tentar acordar, mas já era tarde. Seu corpo começava a esfriar. Eu já estava em lágrimas. O que eu fiz? Eu sou um monstro! Algo escorria no canto da minha boca e passo a mão limpando e vejo sangue, o sangue dela, o sangue da S/N, o sangue ds mulher que eu amo. Boto ela no colo e a abraço chorando e gritando, me culpando pelo que fiz.

Ouço a porta ser aberta com brutalidade, fazendo ela bater na parede e dois garotos entram. Olho pra eles com a cara inchada e chorando.

TH: Q-quem são vocês? - Eles veem até mim e tentam tirar S/N de mim, mas empurro eles. - Não vão tirar ela de mim! - Um deles me segura e o outro tira ela e a bota no chão e verifica a pulsação

XX: Ela esta morta.  - ele cheira ela. - Sem sangue. - Ele levanta e vem até mim. - Vamos cuidar e ajudar de você. 

Eles me tiram de lá, mas eu não queria deixa-la, eu quero estar com ela. Eu ainda chorava e me culpava. Eu tanto voltar mas eles me botam no carro onde tinha mais dois garotos. Eles me levam pra algum lugar. Eu não prestava atenção no caminho, apenas queria morrer. Ela era minha única família. Fico o caminho todo chorando, pensando nela e no que fiz. O carro para e eles descem e me levam junto. Entramos numa casa e tinha um garoto lá, eles me levam pra um quarto, me sentei na cama, todos saem mas um fica, é o mesmo que pegou S/N de mim.

XX: Me chamo Jin. - Ele se abaixa na minha frente. - Se acalme. Tome um banho e... Troque de roupa, desça e coma. Vamos nos apresentar a você e te explicar o que esta acontecendo. - Apenas assinto com a cabeça me acalmando e parando de chorar. Ele me ajuda a levantar da cama e me leva pro banheiro. - Aqui tem uma toalha e a roupa pra você vestir vai estar na cama. - Ele sai e eu tomo banho.

Esfrego meu corpo tentando tirar a culpa de mim, tentando tirar aquilo da minha mente. Depois de um longo banho quente, sai do banheiro e vesti a roupa que tinha na cama. Desci e vejo 5 garotos sentados na sala conversando, quando me veem me chamam até lá, quando chego, eles se apresentam. Jin, Suga, J-Hope, RM, e Jimin, esses eram os nomes deles. E me contaram o que eu me tornei, me contaram o que aconteceu com eles e eu contei tudo desde a parte em que estava indo pra casa da S/N até o final.

Ano: 1961...

Estava saindo de uma loja quando vejo S/N, porém, ela era um bebê. Passei anos observando ela. Prometi a mim mesmo que não ia encostar nela de novo, por puro medo de machuca-la. Vi ela se casar quando tinha 18 anos, com um cara agressivo, que a batia e a violentava, vi ele matar ela um ano após o casamento, na casa deles, e não pude fazer nada, apenas olhar, mas depois de alguns dias, matei-o e subi com o corpo. Os meninos sabiam da S/N, sabiam que ela estava viva, pois eu os contei.

Ano: 1981...

Novamente à vi. Ela morreu e viveu desde 1970, quando a matei. Nunca deixei de ama-la. Queria ela de volta. Eu a observava, vi ela chorar e sofrer. Via ela dormir todas as noites. Os meninos me falaram pra esquecer a promessa que fiz a mim mesmo e viver com ela. E bem no dia em que eu tomei a decisão de que ia me aproximar novamente dela quando chegasse a hora, ele é morta por um tiro. Ela era tão nova.

Ano: 1991...

Nojo. É isso que sinto em relação ao pai dela. Ele a tocava e a fazia tocar nela. Ela só tinha um ano! Um aninho de idade! Ele abusou dela! Ele transou com ela! E eu fiz ele sofrer. A morte dele foi a mais dolorosa de todos. E eu senti prazer por faze-lo sofrer o dobro.

Quando ela nasceu novamente, não estava na mesma cidade que eu, e com muito sacrifício, convenci os meninos a nos mudarmos. E quando a vi, ela estava brincando no quintal e tinha 7 anos. Ela é tão fofa. Não vou cometer mais o erro de deixa-la casar com alguém que não a trata bem, e nem vou deixar ela ser tocada contra sua vontade. Dessa vez, eu vou transforma-la. Vou tê-la pra sempre e vou faze-la se apaixonar por mim como antigamente.