XV. O ômega provando do desejo intenso

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Capítulo 15 - O ômega provando do desejo intenso

Jimin e eu saímos de Agust'D. Um vento se chocou contra nós, amenizando a quentura da noite. Ou será que eu quem, de repente, me encontrava com a temperatura mais quente que o comum, só de imaginar o que poderia vir pela frente e que, através da corrente de ar gélida beijando meu rosto, notei minhas bochechas acaloradas justamente por tais pensamentos?

— Aish. — ele resmunga ao meu lado.

— O que foi? — pergunto. 

— Eu vim de carona com o Hoseok hyung hoje e você não tem carteira, certo? — assento, nem carteira, nem veículo, preciso cuidar disso em breve. 

— Não tem problema, podemos pedir um táxi. 

Isto foi feito. Quando o mesmo chega, adentramos o banco traseiro, o motorista pergunta o endereço e Jimin se vira em minha direção. 

— Vamos para minha casa ou para sua?

A simples pergunta aumenta minha ansiedade. 

— Para a minha se não se importar. — afinal, seu cheiro em meu lençol, no travesseiro ao lado, no meu quarto, por alguns comodos de minha residência, havia se esvaído quase por completo e eu queria deixá-lo vívido pois de certa forma me acalmava e, secretamente, aguçava meu desejo por ele. 

Park sabia o endereço de cor então informou ao macho. Eu só conseguia pensar que seu corpo cheiroso estava perto e eu queria que ficasse ainda mais. Quem sabe em cima de mim. Ou atrás. Talvez de lado. Contanto que nossos corpos se tornem um só, tanto faz.

Me surpreendo com meu pensamento, afinal, estou admitindo com todas as letras que o quero, da forma mais íntima possível. Me surpreendo mais um pouco que eu estava planejando isso de forma velada desde cedo. E me surpreendo ainda mais ao não me assustar com a verdade. 

— Obrigado. — ele agradece após pagar a corrida e, em seguida, me acompanha em silêncio da portaria do condomínio até o meu apartamento.

Minha promessa a ele de diversão não foi em vão, eu estou certo do que quero. Porém, sabendo o que esperar desta noite, me encontro tenso demais para tomar alguma atitude ou permitir que fizéssemos algo no momento. Acho que Jimin percebe pois sugere:

— Que tal uma massagem? Eu não sou um profissional, mas posso tentar. 

— É uma boa. 

Fomos para meu quarto, abri o guarda roupa, logo em seguida uma gaveta para pegar um óleo específico. A mesma emperrou. Merda. A forçando, deixei cair, assim como as coisas que estavam dentro dela. Apressado, grito um "não olhe!", tentando evitar que Park visse minha coleção de dildos e vibradores espalhados ao chão, para proteger minha vergonha. No entanto, é tarde demais.

O encaro, constrangido, murmurando:

— Isso... Er... 

— Tudo bem, não precisa explicar. — sorri pequeno, gentil. — Aliás, é bom ter alguns brinquedos, principalmente para ajudar no cio.

Limpo a garganta, tentando limpar também o constrangimento repentino e momentâneo.

— Você tem? — pergunto, recolhendo aquelas coisas e vendo que o óleo que procurava sequer estava lá dentro. Ótimo. Passei vergonha atoa.

— Alguns. São diferentes. — imagino que seja porque ele não tenha o gosto de introduzir paus dentro dele. — Não uso muito, mas é bom quando passo o cio sozinho. 

— E tem quanto tempo que passa sozinho? — ao menos o incidente vergonhoso me ajudou em algo: saber a quanto tempo Jimin não se envolve com alguém. 

Minha Vida, Meu Prazer! {Jikook}Onde histórias criam vida. Descubra agora