XXII. O ômega realizado

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➼ Bem vindos ao capítulo final. Tenham uma boa leitura, docinhos!

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Capítulo 22 - O ômega realizado

Eu me encontro com o cabelo longo preso dos lados por um conjunto de flores brancas e delicadas. No meu rosto há uma maquiagem simples, de pálpebras e boquinha cor pêssego. No meu corpo um vestido branco longo, feito sob medida, ombro a ombro, lindíssimo e confortável para comportar a bolota que é minha barriga de sete meses. Nas minhas mãos um buquê de tulipas vermelhas. E nos pés, um sapato ortopédico feio, tão confortável que parece que estou pisando nas nuvens, mas ainda bem que está coberto.

Uma música suave e harmoniosa soa pelo ambiente enquanto eu ando por um tapete vermelho, sendo observados por todos que estão em pé diante de suas mesas adoravelmente decoradas no estilo do evento que acontece no Agust'D.

Eu olho para os lados, encontrando amigos íntimos emocionados, sorrio para eles, buscando conter as lágrimas para não me borrar todo, e para os conhecidos que vieram. No fundo, sei que não devo, mas é maior que eu então procuro minha mãe entre os convidados do meu casamento. Não vou mentir, me senti um pouco decepcionado pela expectativa ser quebrada. No entanto, ponho em minha mente que tudo bem. Eu não vou ficar triste nesse dia tão especial. 

Olho para meu noivo que está esplêndido, com o cabelo loiro cortado dos lados e o meio penteado para trás, uma maquiagem leve que definiu todos os detalhes de seu belo rosto, e um terno branco vinho que o deixou extremamente lindo, tesudo. Meu Deus, eu vou me casar com um tremendo gostoso!

Sorrio largo devido aos meus pensamentos. Vejo ele soltar o ar, se livrando do nervosismo, se deixando levar e me retribuindo. 

Seguro sua mão, o alfa a leva às costas da minha até sua boca e beija. Há flashs. Eu esqueci que eles estão fazendo parte desde quando entrei. É para nosso álbum.

Me posiciono ao seu lado, o padre que pagamos para celebrar o casamento fora da igreja está em nossa frente e não demora a começar a cerimônia. Fico ansioso até a parte do "você aceita?" que parece demorar uma eternidade para chegar. Mas quando chega traz um rebuliço em meu interior. 

— Jeon Jungkook, você aceita Park Jimin como seu alfa, para amá-lo e respeitá-lo por todos os dias da sua vida?

— Sim! — respondo tão rápido e eufórico que quem está assistindo dá risadinhas. 

— Park Jimin, você aceita Jeon Jungkook como seu ômega, para amá-lo e respeitá-lo por todos os dias da sua vida?

— Aceito. 

— Podem trocar as alianças. — nós o fazemos, sorridentes. — Eu vos declaro casados. 

Não esperamos o "podem se beijar", puxamos um ao outro com a mesma necessidade de confirmação, rindo por isso e pela alegria de estarmos unidos. Para ser completamente, ele precisa me dar sua marca, ainda não posso então paciência. Assim, por enquanto, é o suficiente.

Logo assinamos os papéis, tiramos algumas fotos sozinhos e quando fomos escolher os primeiros convidados para tirarem com a gente, eu capto… Mais estilosa do que me lembro, calçando uma sandália com um saltinho mínimo, vestida com um macacão longo, com o cabelo em um coque muito bem arrumado e o rosto contendo um blushzinho rosa como o batom, de expressão indefinida mas tranquila… Ali está ela.

— Eu não acredito. — lágrimas vem e meus pés tomam rumo próprio até me levar diante dela. — Mari?

— Olá, Jungkook. — ela dá um meio sorriso. É estranho pois nunca a vi sorrir. 

Minha Vida, Meu Prazer! {Jikook}Onde histórias criam vida. Descubra agora