XVI. O ômega se entregando a paixão

5K 660 604
                                    

Capítulo 16 - O ômega se entregando a paixão

Ao despertar, me espreguiço, sentindo uma pontada lá embaixo o que me ocasiona uma careta mas também uma lembrança maravilhosa da noite anterior então sorrio. Apesar de meu corpo estar reclamando de algumas dores musculares, eu me sinto muito bem. Não. Eu estou ótimo! Estou apaixonado. Além de me sentir liberto. Adeus tabus e pavores, olá plenitude! 

Olho para o lado e ali está o responsável pelo momento mais satisfatório da minha vida: jogado de bruços, com os braços embaixo do travesseiro e a carinha sendo amassada pelo mesmo. Seu rosto está inchado e os lábios parecem maiores assim. Fofo. Meu sorriso aumenta. Só de olhá-lo meu peito começa a apertar mas aquele aperto é bom. Eu gosto dele. Não quero perdê-lo. É o que se passa em minha mente. 

Acaricio seu rosto delicadamente com as pontas dos dedos, murmurando o quão ele mexe comigo e o quanto eu gosto disso. 

Antes de levantar, deixo um beijinho em sua bochecha, suave como uma pluma para não acordá-lo. 

Faço mais uma careta. Esse incômodo não é legal, mas dá para lidar com ele. Vejo as roupas jogadas por ali e pego a sua blusa. Vou ao banheiro, faço minhas higienes, e visto a peça. Por ele ser maior, em mim a gola V quase mostrou todo o peito e o pano cobriu o bumbum, apesar de que se eu levantar os braços vai mostrar toda minha bunda.

Eu não pensei no momento o que eu queria com isso mas meu instinto soprou para mim alguns minutos depois, enquanto preparava nosso café da manhã, que usando a blusa dele, branca e fina, desenhando cada centímetro de meu corpo, eu estava a fim de atraí-lo, seduzi-lo, deixá-lo com vontade de mais. Eu queria mais. 

Ouço seus passos, ele não demora vir até mim que estou na frente da geladeira aberta. Seus braços rodeiam minha cintura, seu corpo encontra o meu e seus lábios tocam meu ombro, trilhando beijos por toda curva até minha orelha. 

— Bom dia. — sua voz baixa e rouca é uma mistura de sedutora com doce. Ah, eu preciso de muito esforço para não me derreter.

— Bom dia! 

Um mísero toque ou beijo esquenta minha pele. Eu estou sensível. Ou eu sou sensível com ele? Não sei. Apenas sei que quero mais dele. Eu quero ter o gostinho de relembrar o quão gostoso foi tê-lo dentro de mim.

Como se lesse meus pensamentos, suas mãos descem, apalpando minhas coxas, subindo, adentrando a blusa por baixo e notando que não tem nada.

Jimin resmunga, excitado. Sua mão bate na porta da geladeira, a fechando sem delicadeza, ele me vira e me empurra nela. Minha vez de resmungar mas porque ali está gelado. 

Ele me beija, toco sua língua com a minha e compartilhamos o mesmo sabor de pasta de dente refrescante. Pode ser estranho, mas isso me deixa instigado porque na minha mente vem a ideia que gosto de dividir minha cama com ele, a minha pasta de dente, o meu corpo.

O seu pressiona o meu, todavia, ainda não sinto seu pau como gostaria então aperto sua bunda - inclusive, ele não se preocupou em vestir nada -, o puxando para ainda mais perto, colando os nossos quadris. Agora sim. Ah, ele está tão duro por mim… Suspiro excitado em seus lábios que descem até meu pescoço onde lambe e marca com aqueles chupões que me deixam todo afetado.

Deslizo as mãos, tocando a base de suas costas, subindo até os ombros e descendo arranhando, ele grunhe e com uma das mãos aperta minhas coxas com força, a levantando até sua cintura e movendo o quadril.

— J-Jimin… — me sinto todo molhado e pulsante. Te quero agora, é o que eu queria dizer mas acho que pela minha expressão e entonação ele conseguiu notar. 

Minha Vida, Meu Prazer! {Jikook}Onde histórias criam vida. Descubra agora