⚜ Capítulo 29 ⚜

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AVISO: Meu livro não faz nenhuma apologia à drogas (lícitas ou ilícitas), quero deixar claro que isso é prejudicial mas você só usa se quiser, não venham me dizer que estou dizendo que drogas ou substâncias são super-saudáveis porque estou apenas abordando os problemas de cada personagem do enredo.

Para quem gosta de ouvir algo enquanto lê os capítulos, dêem play na mídia ali em cima e relaxem, meus amores ♡

× Superior 

Sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016 - Seattle, WA - 02:32 AM

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Sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016 - Seattle, WA - 02:32 AM

Para meu azar, a chuva forte transformou-se numa tempestade aterrorizante. Já passam das duas da manhã e eu não consigo dormir nesse quarto escuro, dentro desse casarão amaldiçoado. Desde a infância tenho pavor de tempestades, dormia com meus pais e antes, com Luke, mas agora, sem ele, creio que terei que ficar sem dormir.

Os pingos de chuva que caem soam como pedras no teto e o travesseiro em cima da minha cabeça não diminui nem um pouco o som medonho dos trovões que me faz fechar os olhos com força. Sentei-me na cama e foi a pior decisão que poderia ter tomado porque, segundos depois, o clarão na janela do quarto me deu um susto tão intenso que não pude conter o grito, tampouco as lágrimas que tomaram meu olhar. O ranger da porta do quarto faz meu coração bater ainda mais rápido e no instante em que ouço a trovoada, impulsivamente abraço William. Meus olhos ardem e não consigo enxergar com nitidez, a luz do abajur está piscando por causa da velha fiação desse lugar e minha respiração está tão descompassada quanto meus batimentos cardíacos.

Shhh... calma, está tudo bem. — só agora percebi que estou em seu colo e desfiz o abraço para cessar meu pranto, saindo de onde estava. — Viu? Está tudo bem! Eu estou aqui.

Por que não o meu Luke? Sei que é muito errado, mas se tenho que manipulá-lo e fazer com que acredite em mim, expulsá-lo daqui não é o melhor passo a se dar, por mais que eu deteste ter a ideia de ter alguém como ele ao meu lado.

Quem diabos gostaria de dormir ao lado de um assassino? Isso não faz o menor sentido.

— P-Pode ficar aqui comigo? — peço, entre soluços e o vejo sorrir.

— Claro que sim, meu anjo. — o monstro beija a minha testa e se deita ao meu lado, pondo sua mão em minha cintura quando repouso minha cabeça em seu peito, encolhendo-me ao ouvir o mesmo som pela décima vez junto com seu riso idiota.

— Will... — quebro o silêncio.

— Hum?

— Teria coragem de me matar? — minha voz fraqueja porque estou com vontade de chorar outra vez e William se senta na cama (fiz o mesmo).

⚜ SACRIFICE ⚜ [CONTINUAÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora