⚜ SACRIFICE ⚜ [CONTINUAÇÃO]

⚜ Capítulo 38 ⚜

Esse capítulo é a continuação do anterior, portanto, o aviso do capítulo passado vale para este também porque eu não vou ficar repetindo o óbvio aqui ^^

Jessica's POV

Consigo dar um forte tapa em sua mão que fez sua arma voar para bem longe e tirei esse monstro de cima de mim, finalmente, chegando até a porta que está trancada! Puta merda!

— Ninguém vai te ouvir! E quer saber o porquê?! — sua risada só me angustia mais e mais. — Porque a polícia italiana não pisa nesse lugar e isso é muito comum aqui! Principalmente com mulheres nojentas como você!

Pressionada contra a mesma, esse demônio desfere uma série de tapas em meu rosto para me jogar no chão e me dar um chute na barriga que me fez cuspir o sangue que seus tapas provocaram na minha boca. Há minutos luto contra esse "homem", o quarto inteiro está destruído, é a milésima vez que caio no chão e tudo parecia estar perdido...

...até que vi algo brilhante debaixo da cama, bem aqui, ao meu lado.

— Que nojo... olhe para você! — com todo o seu peso em cima do meu corpo, ele rasga meu sweater com as mãos, expondo meu sutiã e eu fecho meus olhos quando ele cospe em meu rosto me provocando ânsia de vômito. — O que houve? Não vai mais lutar contra mim?

Ignorei-o, mantendo meus olhos fechados e discretamente, tateando minha mão para debaixo da cama, em busca do canivete até que o peguei.

— Quem pensa que é? Quem é você? — meu riso pareceu o confundir, até que passei a rir mais e mais histericamente.

Meu riso ecoou por todo o espaço e eu abri meus olhos novamente, suspirando.

— Quem eu sou? — quebrei o silêncio ao questionar. — Eu sou só mais uma mulher nojenta.

Rasguei sua garganta com o canivete sem pensar mas seu grito de dor não me deixou satisfeita. Nervos à flor da pele, eu gritei mais alto, esfaqueando seu olho esquerdo, depois o direito, arranquei suas duas orelhas e esfaquei seu tórax tantas vezes que nem me preocupei em contar.

— Grite! Grite mais alto! Ninguém vai te ouvir! Eu sei como é! PORQUE NINGUÉM ME OUVIU! — minhas lágrimas não paravam de escorrer, eu não estava enxergando direito pois estava cega pelo ódio.

Consegui abrir sua boca, somente para cortar um bom pedaço da sua língua e jogá-lo longe, ainda que eu nunca soubesse que era possível tremer tanto quanto estou tremendo agora.

— A polícia italiana não pisa nesse maldito prédio! — abri dois cortes profundos em seus antebraços na vertical. — Isso é muito comum aqui!

O estrondo da porta caindo não me fez parar de gritar enquanto enfaqueava sua barriga, até que uma mão em meu braço me tirou de cima do cadáver que já estava parando de agonizar. Soltei o canivete no chão, deixando-me chorar, gritando desesperadamente e somente ao sentir o perfume de William, percebi que é ele quem está aqui comigo.