Capítulo 39

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DAY: — Tofani, eu juro que te mato. — DAY sussurrava enquanto sua maior vontade era de matar o menino.

Pedro: — Se você não calar sua boca, eu peço pra Carol jogar você dessa escada.

Carol: — Jamais, demorei um tempão pra falar pra essa louca aí que queria namorar com ela e quando finalmente consigo, você quer matá-la?

Pedro: — Tá bom, tá bom, não dá pra discutir com duas meninas apaixonadas. — falou ao revirar os olhos.

DAY: — Mas sério, Tofani. São 2 horas da manhã e devíamos estar trabalhando, mas você está nos atrapalhando, sabe?

Pedro: — Mas é urgente, sério mesmo.

Carol: — Então desembucha logo, matraca.

Pedro: — Seguinte, nós temos nossas dúvidas de quem assassinou o Paul.

Carol: — Sim, porque não temos provas suficientes. — DAY não prestava atenção em nada na conversa, ela estava escutando vozes de outro lugar, especialmente de Kathe, o que era estranho, pois a mesma devia estar dormindo nesse horário.

Pedro: — Exata...

DAY: — Shi... fiquem quietos. — DAY pediu aos dois que estavam ali. Ela olhava diretamente para um ponto específico. Ninguém estava entendendo nada.

Pedro: — Menina, porra é essa?

DAY: — Fiquem aqui.

Carol: — Não, se você for, nós vamos também.

O trio se levantou ao mesmo tempo, DAY tirou seu celular do bolso e ligou o gravador. Carol e Pedro não entenderam nada. Se aproximaram mais da casa, onde Kathe e um homem alto, que até então não estavam identificando.

Kathe: — Você sabe que deveria ter se livrado daquele menino.

X: — Você sabe que não posso fazer isso. Vai dar muito na cara.

Kathe: — Não ligo, esse moleque não pode descobrir todo esse caso.

X: — Assim como você precisa da sua reputação, também preciso da minha. Estou indo aos poucos. Até agora, eles não descobriram nada.

Kathe: — Óbvio, aquele tal de Romania é burro, mas aquele Tofani parece estar desconfiado de algo.

X: — E o resto?

Kathe: — As meninas só sabem sorrir uma pra outra, Vitão e Thay parecem que estão em lua de mel, é um grude da porra. E Fran, isso sim é um alvo fácil, está caidinha por você.

X: — Me poupe, não está não.

Kathe: — Está sim, e você precisa usufruir disso. Mulheres quando estão apaixonadas, ficam cegas, se alguém desconfiar de você, ela irá te defender com unhas e dentes.

X: — Kathe... Não vou usar uma mulher para te salvar de algo que só está passando na sua cabeça. Tenha uma boa noite.

O trio estava totalmente chocado, com tudo que eles conversaram.

Pedro: — Se lembram do nome desse cara? Francine já tinha comentado sobre ele.

Carol: — Bruno?

DAY: — Não. É Breno.

Pedro: — Não menina.

Carol: — Bruce?

DAY e Pedro: ISSO, EXATAMENTE.

Carol: — Vamos ter que investigá-lo também?

Pedro: — Mas com toda certeza, pelo visto ele está envolvido em algo aqui.

DAY: — Só não sabemos em que...

Carol: — Day, você gravou a conversa?

DAY: — Sim.

Kathe continuava lá na terraço, onde o trio também estava. A mesma seguiu até um pouco mais perto e avistou os três ali parados conversando.

Kathe: — Oi gente. Boa noite. — Os três a olharam com os olhos arregalados e o coração acelerado. — Viram um fantasma?

Pedro: — Talvez você seja um. — DAY lhe deu uma cotovelada. — Aí...

Kathe: — Oi?

Pedro: — Nada não.

Kathe: — Não era para você estar dormindo, Tofani?

Pedro: — Sim, mas não estava conseguindo, aí lembrei que as meninas estavam acordadas e vim fazer companhia.

Kathe: — Não pensou se estava as atrapalhando? — DAY achou melhor cortar os insultos da mulher mais velha, pelo bem de todos ali.

DAY: — O que está fazendo acordada esse horário?

Kathe: — Sabe sinto tanta falta do meu marido e as vezes não consigo dormir sem ele do meu lado, sabe? — Todos assistiram. — Pois é, nisso vim tomar um ar, mas já vou indo. Tenham uma boa noite.

Todos: — Boa noite.

Kathe se retirou e o trio a observou entrar na casa. As meninas imediatamente olharam para Pedro, pois sabiam que o menino iria surtar.

Pedro: — PELO AMOR DE DEUS, sério mesmo, como Romania e o resto acredita nessa mulher?

Carol: — Falsa do caralho. Nossa senhora.

DAY: — Gente, sem insultar muito, não sabemos se tem alguém nos escutando aqui. Não podemos confiar em ninguém aqui.

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