2.10 Conclusões

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"A vida é bela, mas só pra quem tem coragem!"

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"A vida é bela, mas só pra quem tem coragem!"

__ Orochi, Poesia acústica 6.

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(Twelve POV)

Insônia e insônia. As noites chegavam a nunca avançar. Era macabro, tudo o que aconteceu com Billy era real. O que me deixava atormentada e sem tempo para dormir.
O pessoal quer investigar fundo, eu não duvido disso. Max deve estar preocupada, aliás era Billy, seu irmão.
Marcamos na casa de Mike a uma hora da tarde.
Levantei da cama cambaleando e andando até a cozinha. Acabo batendo minha cintura na mesa de madeira.

__ Aí! Merda!- Digo massageando o local dolorido, com uma careta. Percebo que em cima da madeira tinha um papel, estava mais para um bilhete.
Com a curiosidade mais alta que meu senso comum, acabei abrindo o bilhete.

Na frente do papel, tinha escrito o nome de meu pai, for: Jonh Collins, by: Russian Lab.
Laboratório russo? O que isso queria dizer. Tinha um selo de certificado de empresa. A carta era de trabalho. Isso me fez me perguntar, onde papai estava trabalhando? Ele não quis me contar o verão inteiro. E se tocava no assunto sem querer, desviava o olhar e conversava sobre algo aleatório.

Abri a carta rapidamente tomada pela curiosidade. Mas não me revelou muita coisa. A carta estava em outra língua, escrituras estranhas, e a carta não era muito curta não. Era longa e com as letras pequenas.
Neguei com a cabeça suspirando. Deve ser bobagem.
Escuto a porta do banheiro abrir relevando meu pai apressado.
Largo a carta em cima da mesa de novo, fingindo que nunca havia notado sua presença. E meu pai parece que não tinha notado a minha.
Ele secava seus cabelos escuros enquanto pegava o jaleco branco com seus olhos pendurados no bolso, junto a duas canetas, uma vermelha e outra azul.

__Pai?- Indago para o mesmo. Ele finalmente se lembra que tem uma filha e se vira para mim.

__ Twe! Meu deus! Eu me atrasei acredita?- Ele diz rindo nervoso. O que era estranho. Papai nunca havia se importado em chegar atrasado, as coisas estavam estranhas.

__ E daí se você se atrasou um pouco?- Questiono esfregando os olhos sonolenta.

__ Bem... O chefe não tolera atrasos...- Diz ele colocando o tecido branco sobre seu corpo.
Ele vem até mim e me dá um beijo na testa. Sorrio fraco e olho para baixo.

__ Você se vira?- Ele diz se referindo ao almoço.

__ Sim papai... Como todos os últimos dias do verão...- Digo me direcionando a frente do fogão ligando um de suas bocas para começar meu almoço.

__ Eu sinto muito....- Ele me olha por pequenas frações de segundo logo correndo para fora e batendo levemente a porta.
Levanto meu olhar para onde o mais velho acabara de passar e suspiro.

012. The Hope Number....(Stranger Things)Onde histórias criam vida. Descubra agora