Após a volta de Will do mundo invertido, duas meninas novas aparecem na escola, Max e Ellie. Duas amigas vindas da Califórnia.
Suas famílias vem em intenção de começar uma vida nova. Principalmente para Ellien que sempre teve sua vida bem conturbad...
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"A vida é bela, mas só pra quem tem coragem!"
__ Orochi, Poesia acústica 6.
**** (Twelve POV)
Insônia e insônia. As noites chegavam a nunca avançar. Era macabro, tudo o que aconteceu com Billy era real. O que me deixava atormentada e sem tempo para dormir. O pessoal quer investigar fundo, eu não duvido disso. Max deve estar preocupada, aliás era Billy, seu irmão. Marcamos na casa de Mike a uma hora da tarde. Levantei da cama cambaleando e andando até a cozinha. Acabo batendo minha cintura na mesa de madeira.
__ Aí! Merda!- Digo massageando o local dolorido, com uma careta. Percebo que em cima da madeira tinha um papel, estava mais para um bilhete. Com a curiosidade mais alta que meu senso comum, acabei abrindo o bilhete.
Na frente do papel, tinha escrito o nome de meu pai, for: Jonh Collins, by: Russian Lab. Laboratório russo? O que isso queria dizer. Tinha um selo de certificado de empresa. A carta era de trabalho. Isso me fez me perguntar, onde papai estava trabalhando? Ele não quis me contar o verão inteiro. E se tocava no assunto sem querer, desviava o olhar e conversava sobre algo aleatório.
Abri a carta rapidamente tomada pela curiosidade. Mas não me revelou muita coisa. A carta estava em outra língua, escrituras estranhas, e a carta não era muito curta não. Era longa e com as letras pequenas. Neguei com a cabeça suspirando. Deve ser bobagem. Escuto a porta do banheiro abrir relevando meu pai apressado. Largo a carta em cima da mesa de novo, fingindo que nunca havia notado sua presença. E meu pai parece que não tinha notado a minha. Ele secava seus cabelos escuros enquanto pegava o jaleco branco com seus olhos pendurados no bolso, junto a duas canetas, uma vermelha e outra azul.
__Pai?- Indago para o mesmo. Ele finalmente se lembra que tem uma filha e se vira para mim.
__ Twe! Meu deus! Eu me atrasei acredita?- Ele diz rindo nervoso. O que era estranho. Papai nunca havia se importado em chegar atrasado, as coisas estavam estranhas.
__ E daí se você se atrasou um pouco?- Questiono esfregando os olhos sonolenta.
__ Bem... O chefe não tolera atrasos...- Diz ele colocando o tecido branco sobre seu corpo. Ele vem até mim e me dá um beijo na testa. Sorrio fraco e olho para baixo.
__ Você se vira?- Ele diz se referindo ao almoço.
__ Sim papai... Como todos os últimos dias do verão...- Digo me direcionando a frente do fogão ligando um de suas bocas para começar meu almoço.
__ Eu sinto muito....- Ele me olha por pequenas frações de segundo logo correndo para fora e batendo levemente a porta. Levanto meu olhar para onde o mais velho acabara de passar e suspiro.