2.6 Pijama Party

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"Pode ser que um dia não mais existamos

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"Pode ser que um dia não mais existamos.
Mas, se ainda sobrar amizade,
nasceremos de novo um para o outro."

__Albert Einstein

******
(Twelve POV)


Acordo um pouco desnorteada. Eu estava na banheira da minha casa. Devo ter adormecido durante meu banho.
Dou um longo suspiro e me levanto deixando a água cair de meu corpo.
Me enrolo em uma toalha preta e saio corredores afora. Olho ao meu redor em tentava de tentar achar meu pai, mas ele não estava em casa.
O relógio marcava 21:45 da noite, ou seja, o céu estava escuro.

Me sento na cadeira da cozinha comendo alguns cookies deixados em cima dela.
O telefone toca, então eu o atendo.
Do outro lado da linha, ouvi a voz calma e doce de Eleven.

__Twe?

__ Eleven? Precisa de algo?- Indago com o telefone da orelha.

__Você não quer dormir aqui hoje? A Max está aqui também!- A menina fala animada.

__ ...- Eu fico quieta por um instante. Tudo o que me ocorreu nessa noite certamente não ia me dar disposição o suficiente para conseguir me divertir. Mas talvez não seja tão ruim a sensação de me distrair. Seria melhor do que ficar em casa trancada, com medo e sozinha.

__ Twelve? O Hopper pode ir te buscar se quiser!- Eleven chama minha atenção novamente.

__ Tudo bem El! Eu posso ir sim!- Digo sorrindo para mim mesmo.

__Legal! Daqui uns minutos o Hopper estará ai!- Ela diz animada.

Desligo o telefone e vou até meu quarto colocar uma roupa para ir até a casa de Eleven. Uma das memórias mais vagas que eu tenho daquele lugar foi quando eu salvei Will daquela coisa que o atormentava.
Foi uma noite bem intensa, mas ainda bem que acabou.

Coloco um moleton azul marinho, junto a um short moletom cinza. Algo bem simples, apenas para dormir.
Penteei meus cabelos e fui para fora de casa a trancando. Fiquei a espera de Hopper por uns 3 minutos. Era muito macabro olhar para aquela estrada escura, depois do acontecimento de 4 horas atrás. Mas eu não queria deixar esse acontecimento tomar conta da minha vida. Coisas piores já me ocorreram, tenho que ser forte e aguentar até o final.

U

ma luz de um carro me cega. A porta se abre e vejo Hopper com uma música no carro e um sorriso estranho no rosto.

__ Entre criança!- Ele diz fazendo um movimento com a mão. Franzo o cenho, logo dando um sorrisinho de lado, entrando no automóvel.

No meio do caminho Hopper cantarolava as músicas com um tom alto de voz. Ele estava alegre.
Eu apenas ria de seu show.

012. The Hope Number....(Stranger Things)Onde histórias criam vida. Descubra agora