15 - DOMINIC

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Não me chame de safado! Eu avisei que eu estava cansado de esperar e quer saber o que mais? Eu já devia ter tomado uma atitude a muito tempo. Cansei de esperar a Isabel entender meus comentários sutis. Minhas investidas leves não estavam surtindo tanto efeito assim, eu precisava atacar!

E foi a melhor coisa que eu podia ter feito, eu nunca pensei que ia gostar tanto de fazer compras, caminhar por aqueles corredores com ela nos meus braços, roçando meu pau naquela bunda gostosa foi a melhor sensação que já tive na vida! O que me leva a pensar que estar com ela vai ser explosivo e eu não vejo a hora de estar na cama daquela delícia fazendo ela gemer meu nome.

Eu sei que foi arriscado, mas eu também sei que ela odeia escândalos e que a máscaras trazia a ela um anonimato que ela não tem desde que começou a trabalhar na televisão. E foi muito gostoso, vê-la se controlando para não gemer, rebolando sutilmente procurando o meu pau enquanto caminhávamos, vê-la encarando as mulheres que me olhavam e ela rapidamente se aproximava (se é que isso era possível), claramente marcando território sem que percebe-se... Foi perfeito.

No caminho de volta para casa eu fiquei calado, não avancei com medo da sua reação e ela também não abriu a boca e assim que eu estacionei o carro na garagem, ela literalmente correu para o banho, dando ordens e desculpas pra ficar longe de mim. Me controlei para não ir atrás dela e invadir seu banho.

Retirei as compras do carro e comecei a higienizar tudo, esse vírus é desconhecido e todo cuidado é pouco. Quando foi eu imaginei que estaria lavando embalagens e passando álcool em tudo que estava chegando da rua, jamais. Confesso que enrolei bastante na tarefa, antes de correr, Isabel disse que voltaria para guardar tudo, então eu ainda teria mais uns momentos com ela naquele dia, quem sabe daria tempo para um ataque final.

Ela se surpreendeu ao me ver na cozinha, estava linda, com um vestido e descalça, cheirosa do banho recém tomado, mas ainda não me encarava.

— Obrigada Dominic, pode deixar que eu termino, pode ir tomar seu banho...

— Eu te ajudo a acabar, depois tomo banho, prefiro assim...

Ela não discutiu, começou a guardar na dispensa tudo o que eu já havia limpado e seu olhar nunca encontrava o meu. Eu estava na pia, que ficava na ilha da cozinha, bem no meio do espaço, a via andando de um lado ao outro fugindo do meu olhar e claramente me evitando. Assim que eu acabei, resolvi dar a cartada final. Ela estava na mesa concentrada em organizar umas latas para levar para os armários e tomou um susto quando eu interrompi aquele silêncio.

— Bom, eu já terminei de lavar tudo, vou tomar meu banho

E sem que esperasse a sua resposta comecei a tirar a camisa que usava, logo depois a bermuda. Ela estava muda, me comia com os olhos enquanto eu fazia tudo lentamente, fiquei de cueca e exibi a ela o corpo que eu lutei tanto para ter.

— Dominic, por que você tirou a roupa? — Me surpreendi quando ouvi sua pergunta.

— Estão dizendo na televisão que todas as vezes que sairmos, assim que chegamos em casa temos que tirar as roupas e imediatamente coloca-las para lavar. Só estou cumprindo com o que os especialistas mandam. — Disse cinicamente e não esperei sua resposta, coloquei as roupas na lavanderia, e passei por ela sem parar de encará-la e subi as escadas para tomar banho, deixando-a na cozinha totalmente boquiaberta.

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