Chapter Twenty-one

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No dia seguinte, Yoongi contou que seu contato no Departamento de Investigação concordara em visitar a gráfica em Gangwon e interrogar a Sra. O’Cairre. Nesse meio-tempo, Jimin poderia continuar com suas atividades de sempre, já que o detetive não via razão para muito alarme.

As novidades foram bem-vindas, pois Jimin e Jeongguk haviam confirmado presença em uma peça naquele noite, na companhia de Seokjin e de Namjoon, e depois jantariam juntos. A comédia, uma remontagem de The Heir-at-Law, estava sendo apresentada no Teatro principal da cidade, a casa de espetáculos mais elegante de Seul.

– Eu preferiria não levá-lo a um lugar público até a investigação estar concluída – comentou Jeongguk, com o cenho franzido, enquanto vestia uma camisa no quarto. – A área ao redor do teatro é conhecidamente perigosa.

– Mas estarei com você – argumentou Jimin –, e o Sr. Kim também estará presente. Além disso, Yoongi insistiu em ir, embora esta fosse a noite de folga dele. O que poderia me acontecer?

O menor se olhou no espelho acima da cômoda de mogno e ajustou o colar duplo de pérolas sobre a gola do terno de noite de um lilás profundo.

Jeongguk deixou escapar um som evasivo, enquanto ajeitava os punhos da camisa. – Poderia me passar as abotoaduras que estão em cima da cômoda?

Jimin as entregou.

– Por que não deixou que Oakes o ajudasse? Ainda mais se está se vestindo para um evento formal à noite. Ele deve estar aborrecido.

– Provavelmente. Mas prefiro não ter que explicar de onde vieram as marcas.

– Que marcas?

Como resposta, Jeongguk afastou a abertura engomada na frente da camisa e revelou marquinhas vermelhas nos ombros, onde os dentes de Jimin haviam se cravado.

Contrito, Jimin ficou na ponta dos pés para examinar as marcas, o rosto ruborizado.

– Desculpe. Você acha que ele comentaria com os outros criados?

– Bom Deus, não. Como Oakes gosta de dizer, “A discrição é a melhor qualidade dos valetes”. No entanto – Jeongguk baixou a cabeça de cabelos negros sobre a de Jimin–, há coisas que prefiro manter privadas.

– Pobre homem. Você parece ter sido atacado por uma besta selvagem.

Jeongguk deixou escapar uma risada rouca.

– Só uma pequena raposa, que ficou um pouco violenta enquanto brincava.

– Você deveria mordê-la de volta – comentou Jimin. – Isso a ensinaria a ser mais gentil.

Jeongguk levou a mão ao rosto dele, erguendo-o. Depois de mordiscar gentilmente o lábio inferior do esposo, sussurrou: – Eu o quero exatamente do jeito que ele é.

O interior do Seoul Arts Center era luxuoso, com assentos macios e fileiras de camarotes decorados com molduras douradas ornadas com figuras de liras antigas e coroas de louros. O teto abobado cor-de-rosa era coberto por detalhes dourados e imagens de Apolo pintadas à mão e por candelebros de vidro lapidado que iluminavam belemente a multidão muito bem-vestida abaixo.

Antes que a peça começasse, Jimin e Seokjin se acomodaram no camarote do teatro e ficaram conversando, enquanto os maridos se reuniam com um grupo de homens em um saguão próximo. Seokjin estava esbanjando saúde, cheio de novidades, e parecia determinado a persuadir o irmão a fazer aulas de esgrima com ele.

– Você também precisa aprender esgrima – convidou Seokjin, entusiasmado. – É muito bom para a postura e para a respiração, e minha amiga Nayeon, isto é, a Dra. Im, diz que é um esporte arrebatador.

APM || JJK+PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora