Bad dreams

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Como?
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Não entendo
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Por que?
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O que ta acontecendo?...

***

P.O.V Can

Abri os olhos, cansado desses pesadelos inúteis, ao todo já é a terceira vez essa semana.

- Eu realmente não entendo. Depois de tanto tempo, por que aparecerem justo agora? Me levanto e desço para um gole do meu doce café amargo.

Sim. Eu ainda moro na mesma casa de cinco anos atrás, francamente, eu não me importo com mudanças ou reformas, se está me abrigando dos fenômenos naturais, eu ficarei.
Café pronto. Ipad logado nos jornais. Noticias chatas que não tem qualquer relevância. Mais um dia se inicia de forma neutra, do jeito que tem que ser.

Dou um gole na xícara, em seguida a encaro o conteúdo.

- Por tudo é tão complicado? Poderia ser como café, simples, rápido e direto. Sem desvios ou contratempos. Soltei um suspiro e voltei a olhar as notícias.

- Um jovem estrangeiro foi esfaqueado e morto por um homem que tentou roubar seu carro. O suspeito ainda está foragido da polícia.

- Por que eles fazem isso? Acho que não tem o que fazer. Me levanto e vou em direção ao cabideiro. - Cuidarei disso eu mesmo. Visto o casaco e vou porta afora.

 Visto o casaco e vou porta afora

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***

Chegando no devido local, logo depois de sair do elevador vejo o ser a qual mais suporto. Sim ele está aqui.

- Ei Can! Ae anda na minha direção e me abraça. - Bem vindo de volta. Ele sorri feliz, passando os dedos pelos fios. Sim, eu sei que está feliz, não nasci ontem.

 Sim, eu sei que está feliz, não nasci ontem

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- Obrigado.

- Você viu.... ele puxa assunto.

- Sobre o cara morto hoje de manhã? Sim, eu vi.

- Precisamos dete-lo o mais rápido possivel. Ele me encara fechando o punho a frente.

- Ae, eu já te expliquei isso. Não me faça repetir. Caminhei lentamente em direção a minha sala, gesticulando as mãos. - Somos Investigadores da C.I.A, não justiceiros de rua. Esse tipo de problema devemos deixar a policia local resolver. Paramos na porta.

- Mas...

- Mas nada. Eu me viro e solto um suspiro calmante. - Aceite sua posição, Ae. Como seu amigo, eu entendo sua frustração, porém, como seu chefe, espero que isso não atrapalhe seu desempenho em serviço. Lancei meu olhar e outro abaixa a cabeça, derrotado.

- Sim chefe. Ele volta ao escritório compartilhado.

Não sei mais o que fazer, ele está ficando cada vez mais obcecado em justiça desde... o término. Como posso explicar, Pete cortou suas relações com ele, por meio de um e-mail, o que eu acho normal, mas para o outro era o fim do mundo, ambos eram realmente ligados. Agora ele está assim, desolado, melancólico e depressivo, sendo eu o único a, podemos dizer assim, botar um sorriso nele. Não posso julgar seu estado, é muito comum isso acontecer, e eu não estou muito longe disso, de uns tempo para cá, eu pude sentir algo pelo Pete, uma sensação estranha, mas boa. Acabei descobrindo ser simpatía, uma sensação a qual você se sente confortável na presença de uma pessoa proxima. Então... eu simpatizei com Pete... e ultimamente eu tenho sentido aquela sensação estranha de abandono novamente.

Francamente, teria sido melhor eu nem ter me levantado...

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