Faith - Part 3

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- As regras são bem simples. Como pode ver, meus queridos amigos estão com armas apontadas para a cabeça de seus colegas desmaiados, então, três chaves estão escondidas aqui, você tem que acha-las e destrancar as correntes antes que todos os três acordem, senão... BANG! Ele solta uma gargalhada macabra. - Boa sorte e não perca a fé. A voz cessou e entrei em desespero total, correndo para todos os lados.

- Merda merda merda! O que eu faço?! Pensei alto, andando em circulos. - Ok, vamos lá. Respirei fundo e me parei no centro.

Três homens armados, três colegas acorrentdos e desacordados logo a frente deles, pistolas apontadas para a cabeça de cada um e nada garante que não irão atirar. O desgraçado realmente pensou em tudo. Droga.. Comecei a correr e procurar as malditas chaves, avisto algo piscar no meio das caixas devido a luz da lâmpada e corro para pegar... era uma chave dourada. Uma ja foi, faltam duas.

Antes de eu me virar, ouvi alguns gemidos sem nexo, assim olho pra eles e vejo Fay acordando.

- Ai... minha cabeça... Diz ela piscando algumas vezes e me encarando confusa. - Chefe? O que faz aqui? E que lugar é esse? Ela tenta se levantar, mas em vão.

- Fay, eu preciso que fique calma.. Tente facilitar tudo. - Aquele assassino está brincando comigo, ele capturou vocês e me forçou a entrar num joguinho estúpido dele. Apenas relaxe e me deixe cuidar disso. Falei baixo e sério, ela apenas assentiu sem antes olhar pra trás.

  - Sim chefe. Ela inclinou o corpo e franziu o cenho. - O que é aquilo brilhando na parede? Arregalei os olhos e corri para onde ela se dirigiu visualmente.

- Isso, a segunda... Catei a chave e soltei Fay e Tine, e com ajuda dela pude deixar o desmaiado longe. Os homens que estavam atrás dele simplesmente voltaram de onde sairam. - Cuide dele. Pedi pra loira.

- Mas Can...

- Faça o que eu mandei, não mais ninguém se machucando, essa briga é minha. Novamente ela assente e desvia o olhar para Tine. - 'Tá gostando dele, né? Perguntei me agachando a sua frente.

- O-o que senhor? Nada disso...

- Aprecio a coragem de mentir na minha frente. Olhei para Tine. - Eu não nasci ontem. Sabe que sou conhecido por ser observador.. Voltei a olha-la.

- Se o senhor sabia... por que não me chamou a atenção? Indaga ela, de cabeça baixa.

- Queria te deixar a vontade para me contar a hora que quisesse. Só por que sou seu chefe não me da direito de me meter na sua vida. Expliquei gesticulando as mãos. - Ja perdi tempo demais, vou encontrar a terceira e podemos sair dessa merda de lugar. Citei me levantando e ela me lança um boa sorte de longe.

***

N

ão não não! Também não está aqui! Como pode ser? Eu revirei esse lugar do avesso e não achei a droga da chave. Mas... sera que...

- Não tem né?! Não existe a última... Gritei rodando um pouco, pra ver se ele escutava. E pra minha surpresa.

- Ora, não seja arrogante. É claro que tem, só você que não procura nos lugares certos. Soltou uma risada baixa. Isso me fez ferver de raiva, a ponto de eu não notar que No ja havia acordado.

- Can... que lugar escuro é esse? Disse embolado, provavelmente bêbado, como sempre. - Por que eu 'tô amarrado?!

- No, por favor, relaxe... Fiz um sinal de pare nas mãos.

- O que? Ele soluçou.

- Parece que seu tempo acabou, Cantaloupe, conseguiu dois de três, que recorde não é mesmo? Ele riu alto e histérico. - Game over...

- Não, espera!! Tentei correr na sua direção, mas o tiro foi disparado, o sangue se espalhou pelo meu rosto e a última coisa que vi foram seus labios se mexendo em palavras.

Eu me ajoelhei a sua frente, confuso. - Por que..... por que..... As palmas encontram o chão sangrento...






















- Por que eu não sinto nada?...







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