Capítulo 3: O salão principal

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Enquanto desembarcaram do trem sentiam gotinhas se chocarem com seus corpos, indicando que uma garoa estava a caminho. Todos se apressaram para as carruagens que os esperavam, e como mágica, dava a partida deixando-os ( ou não) em dúvida sobre a natureza do seu meio condutor.

Os garotos adentraram o castelo como faziam a cinco anos. Tudo parecida o mesmo; exceto por alguns rostos novos, desaparecidos ou crescidos. Foram para o salão principal onde ocorreria o banquete e mais uma nova seleção para as casas dos recém chegados. Os alunos sentaram-se às suas mesas pertencentes. - Lufa Lufa, Grifinória, Corvinal e Sonserina - para dar início a recepção.

Como de costume, ouviram com atenção a nova música divisa pelo chapéu seletor; tempos difíceis, lembrou ele. Quando as separações terminaram, a comida surgiu diante deles fazendo vários gritar de alegria.

O grande salão estava envolto em murmúrios, conversas e vários sons de talheres batendo-se contra os pratos.

- Finalmente apareceu a Margarida! - falou Helena quando Alice juntou-se a elas na mesa.

- Foi mal, mas estava vendo com Frank o que vamos fazer com a mãe dele - respondeu Alice com um semblante pensativo

- Como assim? - Questionou Maria

- Ela é meio.. como posso dizer.. sufocante? - sugeriu - digo, ela é muito legal comigo, mas ela fica muito em cima da gente, sabe ?! - as meninas que ouviam atentamente, concordaram com a cabeça. - começamos agora, e queremos calma e tranquilidade.

- É o certo.. - murmurou Maria.

- Tortinha, Marlene? - ofereceu Lilian. Elas fizeram questão de sentar perto dela para que, mesmo calada e distante, se sentisse menos só. Marlene nunca foi amiga próxima delas, sua dupla para tudo era Mathews, seu irmão gêmeo. Após sua morte, ela mal dizia uma palavra, nem mesmo com suas colegas de dormitório.

- Obrigada - murmurou - bonito penteado - tentou elogiar. A verdade é que ela não estava assim só por querer, mas sim por sentir que algo dentro dela se foi junto com seu irmão, isso fazia com que ela não conseguisse se achar, não consiga mais se encaixar.. mas ela queria, só não sabia como. E ali, diante de seus olhos, estava sua futura solução, ela só não sabia ainda.

- Bondade sua - retribuiu Lily- posso te ensinar se quiser..

- Quem sabe um dia.. - e a porta que estava prestes a ser aberta, fechou-se novamente. Um silêncio se instalou, e Lily a deixou quieta novamente, voltando sua atenção para suas amigas.

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- Tomara que tenha algum tipo de sobremesa nova, não é James? - perguntou Peter que sempre bajulava a aprovação do amigo.

- Uhum, tomara - concordou James com a boca cheia de empadão.

- Mas iai James, não vai nos contar sobre a viajem?!- Questionou  Remos

Então James lhes contou tudo que acontecera nesse verão.

-Foi realmente incrível. Me divertir bastante com minha família. Encontrei amigos da família também, e os lugares são indescritíveis! Levarei vocês lá um dia. O que acham?

- Iremos adorar - respondeu Remos

- Principalmente Sirius que não vê a hora ou pretexto para de livrar daquela família dele - completou Peter - Não é mesmo, Sirius?

Mas o amigo estava distante, não escutava o que os outros falavam. Sua atenção estava voltada para a mesa da Sonserina, a qual abrigava 4 rostos que ele não queria nem ver a sombra: Severo Snape, Caleb Mulciber, Edward Avery e Regulus, Regulus Black..

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