Capítulo 14: Srs. Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas!

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N/A: Olha só a Margarida de volta!!
Tudo bem, estrelinhas? Espero que sim.
Sintam-se em casa, e boa leitura 🥰

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Finalmente tinha chegado o tão esperado momento daquele ano, quando eles se tornariam animagos! Torna-se animado não é nada fácil, foi necessária muita destreza e quebra de umas trocentas regras. Mas nada importa quando você é jovem, vivo e transbordando de emoções, uma delas, o amor.

O amor tem diversas faces, formas, tamanhos, e compreensões. O que é bem irônico se vermos do outro lado da moeda, afinal, é um sentimento não palpável. " O essencial é invisível aos olhos, só se ver bem com o coração" disse-me um certo sábio um dia.

Dentre essas multi facetas do feitio maravilhoso que é amar, está a amizade. Amizade verdadeira, aquela que você faria tudo, que você não suporta ver triste, a qual você protegeria de qualquer perigo desse mundo, aquela onde você é o guarda chuva da tempestade do outro,a que você mostra a luz nos dias mais escuros, a que o riso é compartilhado por isso o resultado é em dobro, é confiar a outra pessoa os seus dias mais vulneráveis e saber que naquele abraço tudo vai ficar bem.

É um sentimento puro e cúmplice, que anda lado a lado com o amor. Está presente em relações familiares, afetivas, sociais ou seja lá qual for. A questão é, quando se é jovem, tudo é mais intenso, isso faz com que os laços que desenvolvemos sejam extremos, muitas vezes formando uma segunda família.

E era isso que eles eram, a família um do outro, sempre juntos não importa no que seja. Isso inclui torna-se animago para que um de seus melhores amigos sofra menos. Essa é uma grande prova de amor! E aqui entre nós: Mesmo que seja um ideia genialmente maluca, podendo ter gravíssimas consequências!

A ansiedade tomava conta deles, pois no dia seguinte tomariam a forma que eles palpitaram que teriam. Naquela noite ventosa e quieta, onde a neve caia em camadas finas e brilhantes, eles conversavam tranquilamente no dormitório.

- Aí que tédio! - bufou Sirius esparramado na cama com os pés para cima encostados na cabeceira, e a cabeça levemente caída para fora da cama

- Não é tédio, é seu instinto traquina ficando ansioso - replicou Remos que lia na poltrona perto da janela

- Talvez.. - disse Sirius- ideias, Pontas? - Questionou para o amigo que estava concentrado em um jogo de xadrez bruxo contra Peter que perdia vergonhosamente. Não jugo, ainda estou aprendendo xadrez também.

- Hmmm, que tal por fogo nas cortinas dos dormitórios da sonserina? - sugeriu James atacando o cavalo de Peter

- ÓTIMO!! - disse Sirius dando um pulo da cama

- Você não pode estar falando sério.. - falou Remos fechando o livro e encarando o amigo.

- ESTOU SIMMM- Sirius respondeu procurando no malão de James a capa de invisibilidade.

- Oh Céus,  quando lhes pedi amigos, eu esqueci de especificar tranquilos e pacíficos?! - perguntou em tom retórico levando os outros a rir

- Gente, posso perguntar uma coisa? - falou Peter

- Claro - respondeu James enquanto pensava em uma estratégia para o xeque mate. Ao mesmo tempo que ouvia os amigos, estava bastante concentrado com a testa em forma de V e um biquinho petulante nós lábios.

- Vocês todos têm apelidos, e eu? - dava para sentir a melancolia em cada palavra dita.

- Você nunca nos disse seu patrono - disse Sirius - nossos apelidos são baseados nos nossos patronos, o que temos quase certeza ser nossas formas animagas também.

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