Minha Fada - Livro 2

24

Estava sentado no colo de Silas enquanto meu rosto descansava em seu peito.
Batem na porta e logo em seguida vejo Lala e Luiz.

- Vamos lá para baixo beber e se divertir.- ela sorri maliciosamente e eu dou risada.
- Vamos logo, estou um pouco decepcionado mas feliz.- não entendo as palavras de Luiz mas concordo.
- Viram Érika?.- pergunto para eles que negam.
- Depois do show que você deu lá em baixo ela sumiu com o parceiro.- eu sorrio, coloco meus pés no chão e sinto minhas pernas moles, olho Silas.
- Algum problema?.- Lala pergunta da porta e eu dou risada enquanto encarava os olhos de Silas.
- Não consigo andar.- falo e escuto Lala e Luis rirem alto, Silas da um sorriso de canto e eu reviro os olhos.

- Minha deusa eu não acredito, seu pervertidos.- Lala fala e eu dou de ombros.
- Não dava para esperar chegar em casa?.- dou risada e Silas se levanta e segura minha cintura.
- Não é nada disso que vocês estão pensando idiotas.- minhas pernas falham e as mãos de Silas segura minha cintura me apertando.
- E é o que então?.- Lala ergue uma sobrancelha.
- Você nem consegue se manter em pé.- Luiz fala rindo.
- Já ouviram falar daquela expressão de linguagem; esse homem me deixou de pernas bambas apenas com o olhar?.- vejo a cara de desacreditado de ambos e começo a rir.
Sinto um calor quente nas palmas de Silas e sinto minhas pernas recuperarem a força. Dou um sorriso de alívio.

-Vamos logo.-falo empurrando eles para fora da sala, eles começam a rir e descem as escadas.
Silas segura a minha cintura e descemos juntos.
- Eu preciso beber.- Luiz fala e segue até as bebidas.
Vou atrás, peço uma batida de morango. Pego meu copo e olho Silas.
- Você quer?.- ele nega e eu puxo a mão dele indo para o canto da balada, Lala e luiz nos seguem. Silas se encosta na parede, e danço igual um louco junto com Lala e Luiz. Dessa vez apenas me balancei mo ritmo da música nada sexy e nada sedutor, apenas dança.
De vez ou outra eu jogava alguns sorrisos a Silas que me ignorava, reviro os olhos.

Tio Fred, Scott, Troy, Felipe aparecem. Dizendo eles que estavam jogando, vai saber o que.
Cada um fica com o seu par e eu me retiro indo até Silas que agarra minha cintura.
- Você veio aqui comigo e nem vai se divertir?.- ergo uma sobrancelha e faço um bico, ele me aperta a si.
- Acho que já me diverti o bastante por hoje.- ele deixou uma lambida em meu pescoço e tremi em seus braços.
- E eu acho que você também, já te diverti bastante por hoje.- ele sussurra. Abraço seu pescoço e escondo minha cabeça em seu peito.
- Pervertido.- falo em seu peito.
- Falo a virgem santa pura.- retiro meu rosto de seu peito e aperto meus olhos para ele.
- Cheio de graça você em.- olho seu rosto que como sempre sem expressão.

Ele se aproxima e beija meus lábios, e eu abro minha boca sentindo sua língua se enroscar na minha.
- Parece que o jogo do Gesper funcionou bem.- Lala fala e eu mostro meu dedo do meio para ela.
- Tenho dó da Erika, aquela ta ferrada.- Luizd fala e eu solto os lábios de Silas e começo a rir.
- Larga de enxer o...- sinto uma sensação arrepiante na espinha e travo minha falta.
Meu batimento cardíaco aumenta e eu olho ao redor.
Vicent está aqui!.
Droga, droga, droga.
- O que foi?.- Silas percebe meu comportamento anormal.
- Chame Erika aqui agora.- falo a ele que aperta as sobrancelhas.
- Ele está aqui.- olho ao redor até parar em dois olhos negros que me olhavam do segundo andar.

Na mesma sala onde estavamos antes, em um terno vermelho, os cabelos negros rebeldes, e uma taça de vinho nas mãos. Ele sorriu enquanto bebia da taça.
Venha conversar Gesper, venha sozinho.
Sorri de lado a ele, vejo Silas perceber Vincent o olhar de ódio em seu rosto me deu um pouco de medo, podia escutar seus dentes sangrando um contra o outro. No mesmo momento Erika chega junto de Otávio. Aperto suas mãos redirecionando seus olhos negros para mim.
- Fique aqui não faça nada.- ele me olha perigosamente.
É a mesma coisa de dar carne crua a um tigre que esteve faminto a dias, ele não iria deixar de comer apenas se você disser um fique parado.