— Que canseira. - Os garotos bocejavam, com exceção de Hashirama, que descontou toda a raiva em limpar e ele sozinho limpou o primeiro andar pra desestressar.
— Vão tomar um banho, vou fazer chocolate quente. - O Senju mais velho diz com um sorriso amável nos lábios.
— Vai tomar um banho também, Hashi, você trabalhou bastante. Quando descermos fazemos algo pra comer e você faz o chocolate. - Deidara sorri para o moreno.
— Certo. - Assentiu sorrindo.
Eles entraram na casa quando os seguranças do lado de fora a abriram, indo cada um para o quarto do namorado/noivo. Hashirama bufou ao lembrar que dormia com Madara e suas roupas estavam todas no closet dele. Entrou no quarto vazio, já começando a estranhar. Fechou a porta e foi até o closet, pegando um pijama de frio e indo até o banheiro. Retirou todas as suas roupas e ligou o chuveiro, entrando mas não molhando o cabelo pois estava um tanto quanto tarde para isso, não queria pegar um resfriado.
Estava tudo bem até dois braços fortes rodearem sua cintura e beijos carinhosos serem depositados em seu ombro. Iria claramente se afastar quando..
— Me perdoa, meu amor. Eu nunca quis passar a impressão de que estava traindo você ou já traí você. - Madara sussurra rouco em seu ouvido. — Nunca quis magoar você, meu príncipe. Eu te amo demais, eu te amo muito pra trair você. O que você viu foi só um contratempo que eu já resolvi, Mito não vai mais encostar em mim.
— E por que diabos não tira ela dali? Eu não confio nela. - Fez bico, estando emburrado. — Você é um babaca.
— Eu sei disso, por isso vou contar um pouco mais do meu passado pra você, quando eu conheci a Mito. Foi há uns dez anos atrás, eu ainda era jovem e che...
— Você é jovem, Madara. - Frisou o outro irônico.
— Tá, tá. - Riu de leve. — Enfim, Mito era uma mulher que todos falavam bem e eu nunca entendia o porque; não era ingênuo ou algo assim mas Mito realmente não era conhecida por mim. Foi quando dois de meus aliados, que você conhece como Inoichi e Hiruzen, me levaram até um lugar onde mulheres se prostituíam mas não era somente isso. Mito fazia qualquer coisa por dinheiro e fazia publicamente. Ela tinha uma sala enorme somente pra ela, rodeada de homens e fazia tudo o que eles mandavam. Eu já a vi fazendo coisas e comendo coisas que me dão ânsia só de lembrar, mas aí de repente ela parou com tudo isso e apareceu quase rica, com uma casa gigante e roupas novas, bolsas caras, tudo o que uma mulher poderia querer; foi quando eu me dei conta que muita coisa minha tinha sumido e eu não era o único, as minhas relações "comerciais" desceram e entramos em conflito por dinheiro, e foi onde descobrimos que Mito tinha roubado a todos nós com nossas identidades.
— Identidades?
— Quando entramos na sala dela, tinha um segurança pedindo identidade e a claro que mostramos. Eu nunca tive nenhum envolvimento com Mito nem nada, mas por ela ter nos roubado, eu confisquei tudo dela e como modo de pagar a dívida, ela vai trabalhar pra mim sem receber pelo resto da vida. Até porquê o que ela roubou de mim foi muito mais do que roubou do Inoichi e do Hiruzen, que se envolveram com ela e ela roubou a carteira deles. Eles acharam mais do que certo o que eu fiz com ela e por conta disso, Mito tenta escapar a cada brecha que tem.
— Ela não é uma boa pessoa. - Tinha o cenho franzido.
— Ninguém no clã Uchiha é uma boa pessoa. - Diz pensativo. — Eu não iria tocar nesse assunto pois foi há muitos anos, Obito era uma criança e eu um pai preocupado demais, agora meu filho já é maior de idade e está noivo.
— Desculpe por ter surtado um pouco. - Fica envergonhado.
— Você não sabia de nada disso, está tudo bem ter ciúmes. Você me conhece, eu sou possessivo e não gosto nem que olhem pra você, você tem os mesmos direitos que eu. - Beija lentamente o pescoço do moreno. — Eu amo você e só você, amor. Você é a pessoa mais importante e especial na minha vida agora.
— Eu amo você também. - Respondeu sincero e se virou, encarando Madara. — Mas se ela tentar algo de novo eu mato ela.
— Não iria fazer diferença com ela viva ou morta, já recuperei o quíntuplo do dinheiro que ela roubou enquanto ela voltou para um buraco aqui no clã. - Deu de ombros. — Eu quero que saiba que independente de qualquer coisa eu amo você e isso nunca vai mudar, nunca desconfie ou duvide disso, até porquê você alcançou o inimaginável, você conseguiu que eu fosse não só fiel mas também completamente apaixonado por você.
— Você era uma pessoa infiel? Eu hein. - Olhou sério para o Uchiha.
— Em qualquer relação que eu tinha eu sempre traía por enjoar ou me dar conta de que os brinquedos são mais fáceis de lidar. Isso nunca aconteceu com você nesses meses que estamos juntos, e você é meu noivo, eu não te pediria em casamento se não quisesse você comigo sendo o pai do meu filho que daqui a pouco também será um pai e sendo o amor da minha vida.
— Me convenceu. - Soltou uma risadinha fofa.
— Você é perfeito. - Madara o beija, deixando o menor suspirando pelo toque repleto de amor. — Não quero sexo hoje, quero só passar um tempo com você e com nossa família, pode ser?
— É o que eu mais quero. - Sorriu beijando a ponta do nariz do maior. — Espera, entrou aqui só pra falar isso?
— Já tomei banho hoje e tomei quando cheguei então sim.. - Riu. — Pode desligar, vem.
Hashirama riu e desligou o chuveiro, indo com Madara se trocar. Desceram as escadas e viram os outros rindo na cozinha. Tobirama fazia café, Deidara e Naruto faziam a massa da torta de maçã e Kakashi temperava o recheio, enquanto os Uchiha conversavam com eles e olhavam a delicadeza.
— Torta? - Hashirama sorridente pergunta, se aproximando dos menores.
— Hashii! Você é forte, sova pra gente rapidinho? Tem que tirar a outra da geladeira! - Naruto tinha as bochechas enfarinhadas. É... Digamos que eles tenham feito uma guerrinha de farinha, isso explicava os Uchiha também com farinha no rosto e a farinha no chão.
— Hai! - Prendeu o cabelo em um coque, indo lavar as mãos para sovar a massa.
Enfim juntos, não?
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Uchiha Gang »» Yaoi
AcciónOs Uchiha eram predominantes, qualquer um perto deles parecia ser um zé ninguém. Eram caçados pela polícia há anos, mas nunca encontravam motivos o suficiente ou tinham oportunidade de aprofundar a investigação, eles sempre davam um jeito de escapar...