Khalifa estava parado na minha porta e por um momento pensei que não fosse entrar. Senti o olhar dele baixando sobre o meu corpo desenhado pelo vestido. Notei que ele mordia a parte interna do lábio. Lentamente ele subiu o olhar, pareceu levar uma eternidade até ele falar alguma coisa.
- Você não joga limpo. - ele declarou.
Se eu concordar, ele pode fugir. Preciso que ele entre.
- Eu só não queria que você fosse embora sem se despedir de mim, Khalifa. - Falei lentamente cada sílaba do nome dele. - Vem, pode entrar. - Falei com doçura.
Ele passou por mim fitando os meus olhos. Tinha sido perto demais e sem calcinha a coisa poderia se complicar. Aquele cheiro dele era inebriante, clamava por sexo.
- Pode sentar no sofá. - Indiquei o sofá com a mão.
- A sua casa é muito bonita, Analu. - Ele olhava para todos os lados atentamente. A minha lebre percebeu que estava entrando em zona de perigo.
- Obrigada. - Sorri para ele. - Quer beber alguma coisa? Tenho um Dom geladinho.
- Analu, não brinca comigo. - Ele estava me advertindo. - Nós sempre jogamos limpo.
- Como assim? - Franzi a testa censurando o que ele havia dito. -Tudo bem se você não quiser beber. - Ergui as mão me rendendo. - Eu estou de férias e gosto de tomar uma taça de espumante no fim do dia, você irá me acompanhar, ou não? - ExigI uma resposta enquanto me fazia de ofendida.
Ele respirou fundo enquanto analisava todos os meus movimentos.
- Claro, pode trazer.
Fui até a cozinha pegar a espumante e as taças. Deixei o morango na geladeira, ele já está muito na defensiva, precisarei ir com calma.Voltei para a sala e senti o olhar dele me acompanhar enquanto servia as duas taças. Entreguei uma a ele, me sentei ao seu lado e tentei aliviar a tensão que estava no ar.
- Gostou da minha caixa nova? Ganhei de presente. - Apontei em direção ao presente que ele havia me dado.
- Você gostou? - Ele me encarava tentando me decifrar..
- Adorei. - Abri a caixa e tirei a bomboniere de dentro. Retirei a tampa dela expondo as tâmaras frescas. - Gostaria de comer uma tâmara? Estão deliciosas.
- Achei que você já teria comido todas. - Ele falou em tom de brincadeira, mas pegou uma tâmara e colocou na boca.
- Você está mais quieto que o normal. - Ele não estava falando nada além do necessário. Aquilo estava me incomodando, ele não costumava ser assim.
- Sinto que estou entrando em uma armadilha. - Ele estava certíssimo.
- Não entendo o porquê. Achei que tivéssemos decidido nos conhecer melhor. - Dei de ombros.
- Sim, Analu, você está certa. - Ele pareceu relaxar.
- Isso não significa que você não possa me dar um beijinho, né? - Tentei falar de uma forma leve, eu estava pisando em ovos.
- Não, não significa isso. - Ele sorriu para mim e se aproximou inclinando o tronco na minha direção. - Oi, جميلة.
Ele finalmente me beijou. Eu não iria resistir firme muito tempo, não com ele inclinado em cima de mim com a sua língua reivindicando cada parte da minha boca. Puxei ele ainda mais para perto, eu queria sentir seu corpo no meu. De preferência, dentro de mim. Ele parou e estávamos os dois ofegantes. Parece que não sou forte o suficiente. Sentei em cima dele, com o meu rosto virado para o dele e uma perna de cada lado.
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Calor Arábico - Inesperado. Sensual. Quente.
RomantikUma mulher forte, independente e determinada. Ela acredita nela mesma, nos seus próprios valores e na força do trabalho. Um homem árabe, sensual, que vive dentro de uma cultura tradicional. Ele é trabalho, mas ela resolve fazê-lo de sobremesa. El...