Nos dias seguintes Sakura pôde conhecer a casa, era enorme de fato, mas a presença de Itachi não era vista e agradeceu por aquilo seria bem mais fácil não estar perto dele. Dessa vez algo que surpreendeu Sakura não foi não ver mais a presença das duas mulheres rodando a casa, era outra um pouco mais velha e com uma cara péssima.- Bom dia, senhorita. Sou a nova contratada do Senhor Uchiha, me chamo Chiyo estou a sua disposição!
- Bom dia, pode me chamar de Sakura.. Se não for.. Onde estão as outras mulheres que trabalhavam aqui antes? - Sakura viu a mulher prestes a responder mas pausar depois de olhar para um único ponto e abaixar a cabeça se retirando. Sakura se virou observando.
- Eu as demiti! - Itachi estava se servindo de outro copo de whisky no canto da sala - Não cumpriram minhas regras... Há uma caixa no seu quarto, esteja pronta as oito!
- Como? - Sakura estava levemente desacreditada no que ele havia dito - Aonde vai me levar?
- Já que está aqui será útil para mim!
A forte sensação de descontentamento dominou a garota mas ao menos tempo era bom não se sentir ruim por tratá-lo mal. Nunca soube tratar as pessoas de forma rude mas sabia ser rancorosa.
A tarde Itachi sumiu, era quase um fantasma naquela casa enorme e sem vida. Depois de tomar um bom banho desceu as escadas indo até a mesa de jantar, Chiyo estaca posicionando os objetos a mesa a olhando de forma rude.
- Não gosta de mim? - Sakura perguntou não conseguiria lidar com maus pensamentos sobre ela - Porque.. se tiver algo que eu possa fazer...
- Tente não atrapalhar o meu trabalho? - a rudes em sua voz era notável
- Tudo bem..
O céu já estava escuro, a cima da cama estava o vestido preto que se encontrava dentro da caixa. Era de fato muito ousado e muito decotado, estava se sentindo estranha antes mesmo de colocá-lo em seu corpo mas iria vesti-lo. O salto alto e os acessórios também foram a "cortesia" de Itachi.
- O senhor Uchiha está esperando no carro, ainda não arrumou o cabelo?
- Sim, eu arrumei! - Sakura passou a mão entre os fios rosas soltos recaidos no ombro - Prefiro ele solto!
- Que seja!
A antipatia daquela mulher estava começando a deixar Sakura aborrecida mas tinha muitas outras coisas para pensar naquele momento.
Itachi dirigia quieto não tiveram nenhum sinal de interação até que chegaram em um grande cassino, nunca havia frequentado mas sabia que lugar era. O Uchiha abriu a porta do carro para Sakura estava sendo um completo cavalheiro, até mesmo lhe ofereceu a mão ao entrar pela porta dourada.- Itachi, o que eu estou fazendo aqui?
- Você saberá em breve, apenas fique calada que ajudará muito! - Itachi deu um sorriso que Sakura ainda não havia visto, ele estava sendo um bom ator na frente de todos. Estavam sentados envolta de uma mesa de pôquer, os vários homens faziam apostas altas e Itachi também, ele não perdia - Está vendo o velho de terno vermelho? - ele falou sem tirar os olhos de suas cartas, e Sakura viu o homem conversando e rindo demasiado perto de muitas mulheres - É Hiruzen Sarutobi, se aproxime dele, peça uma bebida, o faça te levar os quartos privados..
- I-Itachi não.. Eu.. Não consigo! - Sakura estava tremendo apenas de pensar naquela possibilidade - Você está louco?
- Vá rápido, ele gosta de garotas exóticas. Você é uma boa distração!
- Distração para o que? Itachi eu não vou conseguir!
Finalmente Sakura pode sentir os olhos negros a queimar, enfim o verdadeiro Itachi estava se revelando e esquecendo o cavalheirismo. Sakura não pode contestar, se levantou indo tropega até o homem que ria de forma exagerada. Sakura não precisou de muito para chamar atenção dele, o olhar depravado era de fato repugnante.
- O que temos aqui... - ele a olhou dos pés a cabeça - A tempos não vejo uma garota tão linda! - Sakura sorriu sem jeito, estava com as mãos soando - Venha, me deixe te pagar um drink!
- Obrigada! - Sakura deixou que ele a acompanhasse até o bar, uma das mãos dele foram para as costas da garota bem abaixo do que ela achou necessário. Ao todo Hiruzen pagou três taças de champanhe a ela, Sakura nunca havia bebido tanto em toda sua vida.
- Uma flor como você, está sozinha? - Sakura confirmou logo após de olhar para Itachi que também a observava falando ao telefone - Deixe-me te levar a um lugar mais reservado...
Estava feito, ele havia acompanhado Sakura até a parte superior do cassino, várias portas estavam no corredor e Hiruzen havia escolhido uma em especial, logo atrás deles haviam outros dois seguranças que esperavam do lado de fora da porta. O homem tirou o palitó vermelho se sentindo mais confortável e logo após se sentou na cama pedindo para que Sakura fizesse o mesmo. A garota estava prestes a colocar o coração para fora através da boca, trêmula e soando.
- Não precisa ficar assustada, criança.. - uma das mãos asquerosas de Hiruzen foram para a perna de Sakura que se encolheu ainda mais - Eu cuidarei bem de você!
- Eu.. Eu não quero fazer isso.. - Sakura não poderia mais continuar mentindo podendo ver até onde as coisas estavam indo. Entretanto o que achou que fosse pará-lo, na verdade, o deixou irritado. Hiruzen espalmou a mão dando um tapa forte no rosto de Sakura que sentiu o sangue escorrer em seu lábio inferior. - Porque..
- Já estou de saco cheio, chega de enrolação! - o homem começou a empurrar Sakura para que se deitasse na cama enquanto ela se esperneava e gritava tentando se soltar - Cala a boca maldita boca!
As lágrimas já se faziam presentes, não conseguia recordar de outros tempos que havia chorado tanto. Foi quando pensou que estava tudo perdido, ouviu o barulho da porta se abrindo e um único som agudo e alto do disparo fazendo o homem em cima de si cair para o lado depois que os respingos de sangue mancharam o rosto molhado. Sakura não conseguia se mover, estava tão abismada que não conseguia diregir tudo o que havia acontecido, Itachi a levou até o carro retornando para a casa onde voltaria a ser prisioneira. Dessa vez ela não disse sequer uma palavra até mesmo quando já estava em seu quarto junto a seu choro, sentia apenas as pernas cederem ficando estática sentada no chão branco.
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Meu gangster
Teen FictionEle me fez sentir coisas, emoções. Ele me fez sentir todas as emoções universais e a que eu escolhi se entregar foi a mais errada. Emoções fortes ou não, era apenas com ele que eu me via viva. Uma história de amor que tinha tudo para dar errado...