50 - Babe, I did it!

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[ some time later ]

Passou um tempinho e já estamos em agosto.

Ben se recuperou bem da pneumonia que teve, e a galera ficou incrivelmente contente em nos ver de novo depois de alguns dias, e agora depois de alguma que outra semana, as filmagens também não deram folga.

Eles estão trabalhando muito, e não tem como eu não ficar orgulhosa da minha família.

Ultimamente eu também ando cheia de trabalho no hospital: um monte de procedimentos, de pacientes, exames, acompanhamentos e etc. etc. E é impossível eu não amar o que eu faço.

Eu estava conversando com uma paciente que tinha acabado de acordar da cirurgia quando Diana, minha amiga, me chamou pra fora do quarto. Ela tinha uma expressão exausta, e era compreensível: já era por volta de sete da noite. Eu também não sei como ainda conseguia me manter de pé; mas logo eu poderia finalmente ir pra casa descansar, pra voltar pro corre-corre amanhã de novo.

- O que foi, Diana? - pergunto e ela me entrega uns papéis, mas eu continuo confusa.

- Você poderia conversar com esse paciente aqui e a família dele? Eu não aguento mais. Estou correndo esse hospital inteiro desde seis da manhã e...

- ...Assim como eu - completo a frase dela, o que a faz rir - Claro. Eu também estou quase morta. Pode ir pra casa que eu cuido disso - ela me abraça, e não precisava falar pra dizer o quão estava agradecida por isso.

Nos despedimos e ela vai embora, e eu vou conversar com o paciente, que, pelo meu ver, tinha um caso que precisaria de um procedimento não muito difícil. Nada impossível, nada como um monstro de sete cabeças.

Assim que finalmente me vi livre pra ir pra casa, passei no vestiário, peguei minhas coisas e deixei meu jaleco, e desci pelo elevador, contando os segundos pra poder desabar na minha cama e dormir o quanto pudesse junto do meu anjo, que já estaria me esperando em casa, imagino eu.

Chego no meu carro e me tranco lá dentro, pensando e com os olhos fechados antes de dirigir. Checo meu celular uma última vez e sorrio ao me deparar mais uma vez com a nossa foto de sempre, e mais ainda ao ver uma notificação do loiro.

Benny
Amor,  es em casa?
Aqui
agora que liberaram a gente.
Vou acabar demorando um pouquinho
pra chegar...
Tenho uma novidade.

Leio aquela mensagem com o cenho franzido. O que ele estava tramando?

Miller
Oi, amor.
Estou saindo daqui do hospital agora mesmo.
Juro por Deus: estou morta, falecida.
A
única coisa que eu quero agora é uma cama pra dormir até não poder mais

Benny
Deus do céu, Anna KKKKK
Que pena... Você não quer que eu te ajude a descansar, não? 👀

Miller
Engraçadinho você... Depois a gente conversa.
Nos vemos daqui a pouco, loiro
Amo tu ❤

Benny
Ah, para. Eu sei que a senhorita gosta.
Sacana.

Te amo ❤

Sorrio e desligo meu celular, dando a partida e saindo pela rua em seguida, e depois de alguns bons minutos, eu já estava chegando em casa.

Guardei meu carro e entrei em casa, abrindo a porta de vidro que dava pro quintal pra ver minha filha. Ela pulava e me rodeava alegre, com o rabinho sempre abanando. Não evito de pegá-la no colo e matar de uma vez a saudade de um dia inteiro, e já aproveitei pra dar comida pra ela.

All I need is you | BEN HARDYOnde histórias criam vida. Descubra agora