27 - Can I ask you something?

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Oie! quero avisar que vai ter um momento que a música ali em cima vai encaixar no capítulo. Eu aviso com um (*) quando for pra vocês darem o play, ?

Espero que gostem! Boa leitura❤

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Acordo com o som do meu despertador, o que me deu vontade de jogá-lo na parede.

Já comentei do meu ódio por ter que acordar cedo?

Por mim é até tranquilo acordar, mas é uma merda ser acordada.

Ainda é terça-feira e eu já mal posso esperar pela sexta.

Como minha residência já estava bem no finalzinho, eu ainda precisava cumprir mais um plantão, e era isso o que eu faria hoje.

Já tem uns dois dias que voltamos da fazenda, mortos. Os garotos tiveram muitas cenas pra fazer lá, o que os deixaram exaustos. Assim como fomos, Ben e eu voltamos de carona com Rami e Lucy.

O loiro volta e meia cochilava, e pendia pro meu lado. A cada vez eu levava um susto, mas tentava me mover o mínimo possível pra ele poder descansar um pouco.

Bom, assim que desligo meu despertador, me levanto e corro pra debaixo do chuveiro. Enquanto eu deixava a água morna escorrer pelo meu corpo eu pensava em como seria o meu dia hoje.

Eu não pretendia ir aos estúdios pra não atrapalhar o pessoal, até porque meu plantão seria hoje, como eu já disse, então eu não tinha muita escolha.

Me arrumei rapidinho e logo já estava no hospital.

Esse seria um dia cheio.

[...]

Doze horas depois do início do meu plantão, na metade dele, eu tive um intervalo. Aproveitei pra comer alguma coisa, respirar um pouco e olhar o celular.

Conferi se havia notificações ou alguma mensagem do loiro: nada. Até achei estranho, porque esse cara anda inseparável de mim e só inventando moda pra me provocar, me fazer rir e etc.

Enfim, ele continua sendo definitivamente Ben Hardy comigo, só que apaixonado.

Exceto hoje.

Então, resolvo tomar a iniciativa.

Miller
É como diz Bohemian Rhapsody: "So you think you can love me and leave me to die?"
Onde está você homem? Diz que me ama e some do nada.

Envio e volto ao trabalho, indo até o elevador, já que minha chefe me chamou pra sala dela. Aquele friozinho na barriga me atormenta, mas sigo até lá.

- Oi. Mandou me chamar? - pergunto ao entrar.

- Oi. Mandei, sim. Você é uma das melhores residentes, e que já está quase se tornando uma médica real oficial deste hospital.

- Obrigada... - digo em tom de pergunta, sem entender onde ela queria chegar com aquilo.

- Dra. Anna, quero que conheça nosso novo residente, dr. Arthur Andrade. Ele diz que vem da mesma região que você, e que já se conhecem. Eu gostaria que você o mostrasse o hospital e falasse das primeiras instruções pra ele começar a residência - assim que ela me apresenta o homem ali, eu estremeci.

Há anos eu não via esse imprestável na minha vida, e agora era o que eu menos queria.

- Quando eu comecei minha residência ninguém fez isso por mim - desfaço minha expressão tranquila de antes, e adquiro uma séria, ainda mantendo a neutralidade. Minha chefe fica sem jeito e tenta remendar.

All I need is you | BEN HARDYOnde histórias criam vida. Descubra agora