Depois de mais uma traição descoberta e mais uma briga, Hera, a rainha dos deuses vai para o mundo mortal.
Só não era esperado que ela se apaixonasse ou que tivesse uma filha.
Anos depois, Alya uma menina aparentemente normal, chega ao acampamento...
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Rachel saiu do apartamento de Alya e foi direto para o seu, ou melhor o de seus pais.
Os de Rachel não eram as pessoas mais agradáveis do mundo. Mas também não eram as piores. Seus pais não sabiam muito de sua vida, parte de Rachel não contar quase nada para eles, por serem muito protetores.
Um fato de que eu provavelmente esqueci de comentar. Rachel não tinha se assumido para os pais. E nem pretendia. Eles muito provavelmente surtariam, já que eram adeptos a imagem de perfeição de uma família burguesa. E ter uma filha bissexual, não era uma coisa bem vista.
Rachel digitou a senha na tranca da porta e entrou. Sua mãe estava sentada na frente do computador na mesa de mármore branco.
— Pensei que chegaria mais tarde. — Ela disse secamente.
— O que eu tinha pra fazer acabou mais cedo.
— Ah oi filha. — Seu pai disse descendo a escada; também de mármore branco. — Como foi sei dia?
— Foi ótimo. — "Tirando a parte de que o pai da menina que estou afim interrompeu minha tarde de sexo lésbico." Ela pensou.
— Que bom.
— Se me derem licença, vou tomar banho.
Rachel entrou em seu quarto, tirou a roupa e foi direto para o banho. Tomou um banho demorado e frio. Depois colocou seu pijama que tinha um decote V. E dormiu.
No dia seguinte escovou os dentes, trocou de roupa e desceu para o café da manhã. Os primeiros vinte minutos foram perfeitos. Até sua mãe começar a lhe encarar.
— Aconteceu alguma coisa, mãe?
— O que é isso no meu peito?
A ruiva olhou para baixo e deparou com um roxo.
"Obrigada Alya. Agora como vou explicar isto para meus pais?"
— Isso é um chupão? — Sua mãe perguntou começando a se irritar.
— Não... Isso é um...
— RACHEL ELIZABETH DARE, NÃO MINTA PARA MIM! — Ela gritou.
— Meu Deus! O que houve para você estar berrando? — Seu pai disse, agora saindo do banheiro.
— Nossa filha tem um chupão no peito!
— Rachel, o que tem a dizer em sua defesa?
Rachel ficou paralizada. Não conseguia fazer nada além de tentar inventar uma mentira plausível.
— Está vendo! Ela não tem nem capacidade de negar! Primeiro a faculdade! Agora só falta aparecer grávida!
Seus pais começaram a discutir sobre a possibilidade de Rachel estar grávida, o que tecnicamente era impossível.
— EU NÃO ESTOU GRÁVIDA! — A ruiva gritou.
— Como sabe disso se age feito puta? — Sua mãe falou.
E Rachel a respondeu com um tapa na cara. E em seguida disse:
— Não estou grávida, por que eu estava com uma mulher!
A sala que antes estava em gritos ficou em silêncio.
— Então, além de puta minha filha é cola velcro.
Rachel nunca esperou muito de sua familia. Mas de alguma forma esperava que não se importassem em ela gostar de garotas.
E por este motivo a garota ruiva geniosa subiu em direção ao seu quarto, pegou sua mochila em que estava seu material da faculdade, enviou algumas peças de roupa e saiu. Sem explicações para onde iria.
Tudo bem. Talvez os pais de Rachel fossem os piores do mundo.
