𝟐𝟖. 𝐀 𝐋𝐎𝐕𝐄𝐋𝐘 𝐃𝐀𝐘 𝐓𝐎 𝐃𝐈𝐄

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Este capítulo pode conter gatilhos relacionados a suicídio e automutilação.
Caso não se sinta confortável com os assuntos abordados é recomendado não ler o capítulo.















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DOIS ANOS ATRÁS!

















Alya estava horrível. Por mais que não quisesse admitir, os comentários de Madisson e suas amigas a afetavam bastante. Principalmente quando o assunto abordado era sua mãe.

Elas sempre faziam questão de mencionar que ela era uma prostituta qualquer que seu pai havia transado e que a havia abandonado por saber que ela seria um lixo.

E era exatamente assim que Urânia estava se sentindo. Como um lixo. Sem vontade nenhuma de viver.

E ainda havia os cortes nas pernas, feitos por ela mesma durante meses. Eles a incomodavam ao andar. Mas não era nada que piorasse seu dia. Ou sua vida.

Alya estava saindo do colégio quando se deparou com a cabeleira loira de Madisson.

- Olha se não é a bastardinha.

- Madisson, me solta.

- Ou o que? Vai chamar seu papai? Já que só sobrou ele. Por quê não contamos isso pra todo mundo!?

- Madisson, por favor...

- Galera! Querem saber uma coisa! - Ela gritou e todos começaram a encarar. - A Evans é uma bastardinha! Sem sal! E sem mãe! Uma curiosidade sobre ela é que a mãe era uma puta que a abandonou porque sabia que ela era um pedaço de merda!

- Por quê você não morre logo, ninguém gosta de você. - Madisson terminou sussurrando.

- Senhorita La Rue! - Ela ficou branca ao ouvir a diretora - Já chega! Para a diretoria. Agora!

A Evans saiu de lá o mais rápido possível, tentando controlar o choro. Algo que foi impossível.

Quando chegou em casa, Alya encontrou em cima da bancada da cozinha a cesta de remédios.

"Por que não? Ninguém vai sentir falta de mim mesmo." Foi o que ela pensou antes de tomar metade do vidro de várias drogas.

Horas depois, os remédios não tinham dado o efeito desejado e Urânia estava com fome. Que poderia mais ser descrita como uma cólica intestinal fortíssima.

A semideusa ao iniciar a descida da escada apagou. Acarretando em uma longa queda da escada.

...

Quando Alya acordou, ela estava em quarto de hospital com seu pai sentado ao seu lado com os olhos inchados de tanto chorar.

- Pai...

- Alya! Nunca mais faça isso de novo, entendeu!? Eu te amo. E não conseguiria viver sem você! - Disse a abraçando.

- Eu...

- O que estava pensando quando tomou todos aqueles remédios!? Você teve uma overdose! Poderia ter morrido!

- Morrer. - Ela sussurrou. - Estava pensando em morrer.

James a olhou com um olhar triste.

- Eu e Clare, vamos cuidar de você. Vamos te levar em uma psicóloga, fazer terapia. E tudo vai ficar bem.

Eventualmente as coisas foram melhorando. Alya parou de se cortar, começou a tomar antidepressivo. Até não precisar mais.

𝐇𝐄𝐑𝐀 ● 𝐏𝐉𝐎Onde histórias criam vida. Descubra agora