Depois de mais uma traição descoberta e mais uma briga, Hera, a rainha dos deuses vai para o mundo mortal.
Só não era esperado que ela se apaixonasse ou que tivesse uma filha.
Anos depois, Alya uma menina aparentemente normal, chega ao acampamento...
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Alya estava sentada tomando seu chocolate quente, enquanto sua vó a encarava. Ela estava assim desde que Jason saiu para ajudar Nico.
— Não vai se explicar? — Marlyn perguntou.
— Me explicar? Eu não fiz nada de errado!
— Tirando o fato de estar namorando duas pessoas. E uma delas é uma mulher.
— O que tem isso?
— Desde quando gosta de meninas!?
— Desde sempre!
— Vocês duas! Parem! — Mark gritou — Mãe, você não quer ter outro ataque cardíaco!
— Eu só não consigo entender! Alya, você sempre foi uma menina tão feminina e agora...
— Vó, transar com a Rachel não me deixa menos feminina!
Antes que Marlyn reiniciasse a gritaria Mark a interrompeu:
— Para tudo! Você não é mais virgem? Meu Deus! Minha sobrinha já é uma adulta.
— Nem me lembra disso. — James comentou lembrando da cena.
— E você acha isso normal, James!?
— Mãe, Alya só está explorando a sexualidade dela. Não há nada de errado nisso.
— Isso com toda a certeza daquela puta da mãe dela!
— MARYLN! — Jonathan, o avô de Alya gritou. A repreendendo.
— Estou mentindo!? Que tipo de mãe abandona a filha!?
— Se me derem licença, vou tomar banho. Minha namorada está me esperando. — Alya disse.
Enquanto Alya subia James encarava sua mãe.
— Por que está me olhando com essa cara, James? Não acredito que ainda está apaixonado por aquela mulher.
— Estou te olhando para avisar que se quer ser uma escrota homofóbica, você será fora da minha casa. E nunca mais fale da mãe dela assim. Você sabe muito bem, quantas vezes tivemos que ir para um hospital por conta de comentários desse tipo.
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Rachel queria socar seu. Ou no mínimo mandar ele para a puta que pariu.
— Você está bonita.
— O que você está fazendo aqui?
— Eu... Eu vim ver sua exposição.
— Não quero você aqui.
— Rachel, eu sinto muito...
— Você sente muito? Pelo que? Por ter deixado minha mãe falar aquele bando de merda ou por ficar sem falar comigo por quase três meses!?
— Eu sinto muito por tudo isso. Prometo que que nunca mais vou deixar isso acontecer. Eu sei que isso não melhora nada. Mas, eu trouxe flores. Suas preferidas. — Ele disse dando o buquê para ela.
— Você pode ficar aqui com uma condição.
— Tudo bem.
— Você não vai fazer nada de errado. E quando a Alya chegar vai ser um doce com ela. Caso contrário, eu nunca mais vou falar com você. Entendido?
— Entendido.
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Nico tinha certeza de que estava perdido em meio a tantas opções do que usar. E Jason, não estava ajudando falando de como avó de Alya não gostou da ideia da neta estar namorando duas pessoas.
— Jason, quem tem que gostar de vocês é a Alya. Não essa velha.
— Mas, e se um dia nós nos casarmos e ela não gostar de mim, porque não vejo problema na Alya namorar uma menina?
— Você vai tacar o foda-se. Marlyn nem é sua sogra, pra você se importar.
— Podemos deixar minha sogra quieta?
— Ah sim, sua sogra/madrasta/ tia. E você está namorando sua prima.
— E você está namorando um filho de Apólo. Tem falado com o Will?
— Todos os dias as 20:30. Também estou falando com a Elen. Ela se mudou para a Noruega.
— Maneiro.
— Fala isso pra ela. Ela odiou. Fala que só tem gente metida e não entende uma palavra do que eles falam. E que está morrendo de saudade do México.
— A mãe dela trabalha com que?
— A mãe dela morreu quando ela nasceu. Ela mora com o avô. Ele é diplomata.
— Maneiro.
— Como estou?
— Está parecendo um gótico arrumado.
— Da pra ir. Vamos logo.
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Notas da autora: Eu queria pedir desculpa por estar sumida. Essa semana tive prova todos os dias. Mas prometo tentar postar regularmente.
