"Amor"

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Sou Lua. É só lua mesmo, não conheço meus pais. Nem tenho família.

Eu moro em um orfanato a muitos anos, acho que a minha vida inteira eu moro nesse lugar. Todos os dias uma criança ou um jovem até, é adotado e tem o prazer de ter uma família. É amado, mais nunca ninguém me quis.

Conheço apenas Ava, é minha unica amiga nesse lugar. Ela já foi adotada, mais todos os dias ela vem me ver. Ela tem dois irmãos mais velhos que ela, a mesma falou que eles são uns gatos mais são irmãos da mesma.

Sabe aquela historia de contos de fadas em que você quer encontrar o amor da sua vida? Sonha em ter filhos com ele. Bem eu tenho todos os dias.

Mais eu sou uma fracassada, tenho 17 anos e bom, eu gosto de ler livros, viver no meu mundo como diz Ava, mundinho dos meus livros.

A pessoa que eu considerava minha mãe, não está mais comigo. Ela faleceu ano passado, eu tava com ela no jardim e ela começou a passar mal com uma grande dor no peito. Levaran ela e a mesma não voltou nunca mais.

Marcelo o dono desse lugar todos os dias vem aqui e fala comigo, ele é como um pai pra todas nós, eu me sinto a vontade aqui. Faltam alguns meses pro meu aniversário e eu não sei se eles iram me colocar pra fora daqui, eu sei que vão mais eu não sei pra onde eu vou.

Nala me chamava de amor. Diz ela que era como ela me via, ela falava que quando me olhava só conseguia ver ternura em meu rosto, uma pessoa sensível, apenas queria ser amada. Então amor! Todos aqui passaram a me chamar de amor, graças a ela.

Aqui tudo era sempre na melhor organização, sujou? Limpou. Tudo na mais perfeita paz, as vezes os idiotas que aqui moram procuravam briga e sempre levavam advertência e se não mudassem o comportamento seriam expulsos e assim tudo voltava ao normal.

Um grande barulho la fora me fez olhar diretamente ao grande portão de ferro no final do grande muro e eu ver vários polícias entrarem super armados procurando por alguém. Eu realmente me assustei com o barulho, na verdade estrondo por quê foi muito alto mesmo.

Me levantei e peguei meu livro, havia me virado pra sair dali quando um policial correu ate a minha frente apontando uma arma na minha cabeça me mandando ficar parada, eu levantei as mãos, uma segurava o livro que eu lia no jardim como sempre faço.

Olhei desesperada pra eles, havian cinco policiais a minha volta. Todos apontandp armas pra mim. Eu realmente estava apavorada, por quê aquilo estava contecendo e ali comigo?

Um dos policiais pegou o livro da minha mão e logo outro começou a me revistar. Ele logo me olhou e falou um "Me segue" "Não se altere" bem rígido e seguiu com outros dois ao meu lado, mais dois atrás de mim e o mesmo que falou comigo a minha frente.

Todos ali me olhavam com espanto, certamente eu não sabia o  que realmente o que estava se passando, mais coisa boa não era. Mais o que eu fiz? Eu iria ser presa? Porquê?

Marcelo estava lá fora conversando  meio alterado com um dos policiais. Olhei pra ele na esperança de ele me dá uma resposta concreta do que estava acontecendo ali. Ele apenas me abraçou e eu vi dois homens colocando algumas malas dentro do porta mala do lindo e grande carro preto.

Logo senti uma mão forte pegando no meu braço e logo apertando o mesmo. Senti vontade de chorar ali por eu não está entendendo nada daquilo. Logo o mesmo colocou a mão na minha cabeça e abaixou a mesma fazendo eu entrar no automóvel.

Estava escurecendo e ao meu lado tinha um dos policiais e a minha frente mais um e logo outro ao lado do motorista.

- Onde estão me levando? - Minha voz saiu baixa e falha, mais foi o suficiente para que os três me olhassem - Eu estou sendo presa? O que eu fiz? - Ninguém me respondeu nada.

Depois de alguns minutos eu estava congelando ali naquele ar condicionado, minhas pernas tremiam, meus dentes também e logo o objeto no ombro de um dos policiais começou a chiar.

- Anthony me ouve? - Era uma voz bem rígida mais ao mesmo tempo forte. O homem me olhou e apertou um botão no objeto e falou.

- Sim senhor William, na escuta.

- Está tudo bem com vocês? Deu tudo certo?

- Sim senhor. A B02 está perguntando pra onde estamos indo, o que devo falar?

Ok se eu estava apavorada agora eu estou trinta vezes mais, por quê ele se referio a mim como B02? Que porra é B02?

- QRL, desligo.

- Dá pra alguém me explicar que porra tá acontecendo aqui? Que merda é QRL? Por quê estão me chamando de B02 e pra onde estão me levando - Falei sem paciência. E o polícia que estava a minha frente me olhou.

- São códigos de segurança,  não tente entende-los. Não se preocupe está segura não faremos nada com você - Se era pra eu me sentir melhor a tentativa deles foi falha.

(...)

- Acorda - Senti um dos polícias me sacudir.

Por acordar meio desnorteada olhei aos meus lados estavamos em uma pista de pouso deserta.

Havia um jatinho branco parado mais a frente do carro o de estávamos.

- Acalme-se vamos leva-la em segurança prara Boston.

Escarei o mesmo a minha frente esperando que ele me olhasse de volta e me falasse que era apenas uma brincadeira mais o mesmo pegou em meu braço e me direcionou ao jatinho.

- Vocês vão me levar praticamente pro outro lado do mundo. Por quê Boston, o que eu irei fazer nos Estados Unidos?

- Cuide senhorita, estamos atrasados. Pode andar mais rápido?

- Atrasados Pra quê?

- Senhorita somos do FBI, temos muito o que fazer.

O mesmo me levou até um dos bancos do jatinho e me colocou sentado no mesmo, colocou uma algema em minhas pernas e prendeu em uma barra de ferro ao lado e logo fez o mesmo com minha mão esquerda.

- Diga William que eu lhe deu meus parabéns, agora ele será pai. Boa sorte - O mesmo sorrio pra mim e saiu do jatinho e deixando ali sem entender nada.

- Quer alguma coisa B02? - B02? Eu era o que um animal por acaso? - A viagem vai ser meio longa quer sonífero? - Ele me estendeu a mão com dois comprimidos.

Eu poderia escolher em passar o tempo todo em claro ou apagar de vez, tomara que eu morra logo. Assenti e o mesmo colocou os comprimidos na minha boca e logo me deu água engoli os dois de uma vez.

Em menos de dois minutos me senti pesada, meus olhos se fechando aos poucos, me senti uma inútil.

Eu sabia que não  aguentaria o que estava por vir, não seria qualquer coisa. Eu estava ferrada, bem ferrada.











"Pv. Autora: Oi seus lindos voltei e com tudo dessa vez, preparados? Espero que sim. Sabia que seu voto e seu comentário me ajudam e me incentiva a continuar escrevendo?"

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