Mesmo não tendo muito tempo que faço parte das aranhas, finalmente me sinto livre. Ainda nao tenho certeza do que aconteceu antes daquele dia comigo, apenas algumas partes, que voltam em forma de pesadelos, o que nunca sei se aconteceu ou é a minha mente querendo me enganar. Como uma ave enjaulada que foi solta e está disposta a tudo para continuar solta.
Então estou voando, talvez estou me deixando levar um pouco demais, posso estar voando perto demais do sol, agora entendo ícaro. Confesso que me sinto um monstro, mas o que posso fazer, o cheiro do sangue me viciou. E agora que não há nada me impedindo de todos ouvir minha doce melodia, não vai ser eu a responsável por restringir los de algo tão belo, é algo lindo de se ver, suas almas famintas pelo som, quase dançando, e quando a música acaba, o barulho dos corpos caindo no chão só para finalizar a minha apresentação, como a cereja do bolo, ainda melhor do que aplausos. Acho poético, como assim que comeco a tocar meu violino todos paralisam, com sua essência lentamente e desesperadamente buscando a sinfonia. Um jeito realmente lindo de terminar tudo.
Essa é a parte que eu mais uso do meu nen, é um pouco complicado, essa habilidade quase tem uma vida própria, que exige almas regularmente e se isso não for atingido, eu perco o controle. Posso fazer alimentá-la do método convencional da matança, o que perde todo o charme. Então desde que eu alimente minha habilidade desse jeito eu posso usar isso de outras formas como eu quiser. Um exemplo é emitir qualquer emoção que eu quiser só cantando e outro é poder controlar as ações das pessoas (que tiverem ouvindo) tocando o piano (o que não é nada prático porque ainda nao aprendi a criar instrumentos feito de nen). Ainda tem várias falhas no meu hatsu, a falta de praticidade é só uma delas.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Estou me dando bem com quase todas as aranhas, até criei apelidos para elas, pelo menos agora não são tão cruéis como antes. O que antes era padre gótico (kuroro Lúcifer, o líder) agora é rororo. Nunca sei o que ele tá pensando, mas acho que ele me atura bem, considerando que eu chamo ele de rororo, abraço ele do nada diariamente e roubo quase todos os livros dele e ele ainda não fez nenhum atentado contra minha vida, ele ainda por cima me alimenta, então gosto dele. Fiquei próxima da Machi, chamo ela de mamachan porque ela faz muito o papel da minha mãe. Já o ovo-chan (Uvogin) gosta do meu sarcasmo eu acho então converso muito com ele. Daí tem o Feitan, que carinhosamente apelidei ele de Butantã de jardim,(também não sei o porque) que eu amo demais irritar ele (porque ele começa a falar em outra língua), nosso senso de humor mórbido (meio sádico) é parecido então eu ajudo ele nas interrogações, aprendi muitas coisas com Butantã sensei.
Já no assunto de minha memória, volta trechos durante os sonhos mas não consigo conectar eles em uma forma que faça sentido, acho que vou pedir ajuda da Pakunoda (que eu chamo de uno).
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.