38 • Tranquilidade

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Ahh, quase dois meses sem atualização. Perdão pela demora gente, não estou tendo muita inspiração ultimamente, mas prometo que, mesmo que demore, não vou deixar de atualizar essa fanfic.

Tem uma perguntinha no final por conta de algumas coisas que ocorreram no capítulo, então peço que dêem sua opinião. :)

Enfim, boa leitura!
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O ar fresco adentrava as narinas de Eijirou, fazendo-o relaxar e aninhar-se mais no peitoral de Bakugou, buscando por mais contato e mais calor, seu corpo estando por cima do outro sem qualquer reclamação. Sua cauda enrosca-se entre as pernas do humano, enquanto as asas estão relaxadas, descansando e ocupando o restante da cama. Mais uma onda do cio havia atingido o ruivo durante a madrugada e o loiro demonstrou-se mais que disposto à ajudá-lo, despejando beijos por seu corpo, relaxando-o enquanto já davam inicio ao ato. Graças aos deuses aquele era o último dia daquele maldito mês, o que significava que o cio também iria finalmente embora.

Kirishima sentia-se culpado por ter de acordar seu amado no meio da noite, gemendo angustiado, buscando por seu toque, consequentemente choramingando e demonstrando-se extremamente vulnerável. As coisas foram dessa forma o mês todo, com a exceção de que não havia Katsuki para saciá-lo ali, o que tornou as coisas dez vezes mais angustiantes e estressantes. No entanto, agora que o loiro estava ali, parecia haver uma certa obrigação em saciá-lo, e o ruivo realmente não queria aquilo, apesar de ser inevitável diante de suas circunstâncias.

Houveram cerca de três rodadas durante aquela madrugada, gemidos escapando vez ou outra, por mais cuidado que o casal tivesse em manter o silêncio. No fim, ficaram exaustos e acabaram adormecendo naquela posição.

O híbrido abriu seus olhos preguiçosamente ao ter a luz solar invadindo o cômodo, se movendo minimamente e sentindo uma dor emergir em seu quadril, junto à pequena porção de ardência proporcionada pelas mordidas selvagens que Katsuki ousou deixar em seu corpo. Não moveu-se do lugar, aconchegando sua cabeça mais ainda no peitoral alheio, relaxando sob o som de seus batimentos, uma sensação confortável instalando-se em seu peito enquanto aproveitava a calmaria do ambiente.

De repente, sentiu uma mão afagando seus fios rubros, seu corpo relaxando mais ainda diante do carinho repentino, mas muito bem-vindo.

— Dormiu bem? — a voz rouca ressoou por seus tímpanos, causando-lhe bons arrepios. Eijirou abriu, novamente, os olhos e dedicou seu olhar ao loiro.

— Dormi sim. — um sorriso doce surgiu de imediato, as mãos sobre seus fios eram carinhosas, tomando cuidado para não encostar em seus chifres sem querer. — E você, Suki? — questionou meio incerto, tendo uma ideia do quão exaustivo deve ter sido ao loiro ter acordado à noite para saciá-lo. — Sinto muito por ter te incomodado...

Bakugou revirou os olhos e franziu o cenho, direcionando seu olhar ao ruivo e fazendo questão de contrariá-lo.

— Não seja idiota, seu dragão estúpido. — disse, inconformado, firmando suas mãos na cintura do híbrido e colocando-o ao seu lado abruptamente para aproximar-se dele mais facilmente. Deixou um beijo calmo em sua testa, rodeando os braços acima de suas asas e o abraçando com paixão, tratando de soltar seus resmungos baixinhos: — Quantas vezes vou ter que dizer que não me incomoda? Não consegue entender isso?

Eijirou inclina sua face, tendo o vislumbre daqueles orbes rubis lhe fitando com seriedade; eram intensos demais. Outro sorriso surgiu em seu rosto com as palavras do amado, constatando que ele já estava impaciente quanto àquele tipo de fala. É difícil para Kirishima esquecer suas inseguranças, por mais que o loiro deixe claro amá-lo infinitas vezes, provando isso, tanto em pequenas atitudes, quanto em palavras cheias de carinho que lhe eram direcionadas. Respirou fundo, e retribuiu o abraço, respondendo calmamente:

Beloved Dragon [DESCONTINUADO]Onde histórias criam vida. Descubra agora