Após uma série de acontecimentos ruins que transformaram a vida feliz de Harper Simmons em uma vida triste e solitária, não restava muita a ela que não fosse arrastar seus dias monótonos, culpando-se por escolhas que fez no passado e pensando se em...
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Anos Mais Tarde...
Uma antiga lenda chinesa costuma dizer que pessoas que foram predestinas a viver uma com a outra ou terem algum tipo de ligação em vida, carregam consigo, após o nascimento, um fio vermelho amarrado em seus tornozelos. E durante toda a vida, eles percorrem milhares de lugares, conhecem milhões de pessoas, mas estão apenas destinados a uma única pessoa.
Esse fio pode se esticar, emaranhar, mas nunca partir. E no fim, te levará até a pessoa que você precisa estar. A pessoa que o Destino reservou para você.
Por muito tempo acreditei nessa lenda. Na verdade, por anos me apeguei a ideia de que o amor era algo genuíno, que estaria amarrado a você e após uma vida longa ou curta, chegaria. Parei de acreditar há alguns anos, depois dos 23 ou 25, já nem lembro. Só lembro que o amor não tinha uma forma bonita. O fato, é que as pessoas citam o amor como algo belo e quando você ama, percebe que não é assim.
Não é assim porque amar alguém tão intensamente, não te dá a mínima garantia que aquela pessoa irá te amar de volta. Ou te amará de uma forma bonita. Então o amor dói, o amor é cruel e as vezes, o amor é uma obsessão doentia, capaz de acabar com qualquer sentimento que poderia haver em você.
Sendo assim, decidi criar meu próprio destino. Minhas próprias regras e idealizações sobre o amor. Assim estarei moldando-o a minha forma "perfeita". Ou seja lá o que "perfeito" quer dizer. Estou criando uma imagem boa, agradável, gentil e que me mantenha bem. Não precisa me amar de volta. Só precisa se encaixar na imagem de amor. E quando você quando encontra alguém se encaixa nos seus padrões tão exigentes, percebe que é a pessoa certa.
