Capítulo 45

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De volta em casa...

Voou foi tranqüilo dormi na maior parte tempo, sonhei com tiros e explosões, pela primeira vez eu me vi nessa situação. Agora afastado de todo aquele inferno, estou recebendo tudo que vivi em tose dubla, está caindo ficha o que vivi nesses oito meses. 

Porra eu estou perdido e confuso... Eu me sinto vulnerável... É odeio me sentir assim, estou totalmente sob carregado, o que vi e vive estão me esmagando, somente agora posso analisar isso. 

O avião possa, assim que desembarco e vejo minha mãe com sorriso iluminado no rosto, vêm correndo e me abraça forte, minha cabeça está um caos, não sei como vou fazer mais preciso ao menos transmitir que estou bem. 

'' Quer disser mentir...Olha para si mesmo, está emocionalmente um caco que enganar si mesmo... Cara você está louco.'' Nem assim meu subconsciente fica quito. 

- Mãe? - Digo afastando, cheguei de madrugada são exatamente 3:00 da manhã, era último voou disponível. 

- Filho! Que saudade, como está? 

- Ótimo. - Minto com maior cara de pau

- Vamos você parece cansado. 

Deixo minha mãe dirigir nem vi quando apaguei mais tudo que via era mesma fabrica é Abu Ramal na minha mira. Eu escudo gritos agonia vindo de Tom. 

Tudo muda para uma montanha cheia de rochas onde estou com Tom mais de duas semanas observando a escola que foi construída para aprendizado das crianças, recebemos informação que refugiados, que estão sendo caçados por rebeldes estão escondidos ali, que era possível um ataque. 

Agora me vejo a tirando naqueles homens, eu sei que eles não merecem minha pena, mais são filhos de alguém, mais que eu posso fazer se são tão filhos da puta para agredir crianças e mulheres.  

Não podia deixar eles estupradores e torturar aquelas professoras, por que eu não consigo sentir remorso? 

Estou ouvido mais gritos de crianças assustadas com tiroteio, são cíveis no meio dos caos, mais gritos agoniados.

Agora escudo alguém me chamar com uma voz nervosa vindo ao distante. 

- Erick! Erick chegamos. - Dou pulo assusto, tento recuperar a respiração, era só um sonho, nada real, eu percebo que estou suado. Porra já era ideia de transmitir que eu estou bem. 

- Vamos. - Bom que minha mãe não faz perguntas das quais não poderia responder. 

No dia seguinte... 

Tomei banho, para relaxar pouco mais ainda continuo tenso, eu coloquei camiseta branca, calça jeans, tênis, desci para café da manhã. 

Recebi uma mensagem que dizia '' Dr. Collin Marshan, ás 14:00 horas em seu consultório, no hospital Northworter Memorial. ''

Peguei telefone disco número de Julian, toca duas vezes antes dela atender 

- Amor? 

- Que bom ouvir sua voz, podemos nós encontrar? 

- Claro, mais hoje sou voluntária no hospital que sua mãe trabalha...Será que se importa em nós encontramos lá. 

- Não. Tenho que ir lá mesmo. 

- Porque? 

- Falar com psicólogo Collin Marshan, são ordens vinda dos meus superiores, não tenho saída. 

- Então nós vemos lá... Hey, eu também senti saudades...Ti amo. 

- Também ti amo. Até depois.- Eu desligo.                                                                        

Passei uma parte da manhã, arrumando meu carro e a outra parte na academia, quando eu estou socando o saco, a minha mente foi invadida com lembranças dos oitos meses que passei no Iraque. 

Eu não tenho ideia até onde estou envolvido com meus sentimentos, não pelos que matei mais aqueles civis que não consegui salvar. 

Ainda posso ouvir zumbido em meus ouvidos o efeito da explosão, nem vi que tinha furado saco com as sequências de socos que estava tanto. 

Nem que estou sendo observando pelo Kol. 

- Com tempo isso não o feitara tanto, somente ordens nada além disso...Puxar gatilho ou não. Coisas que vão de enlouquecer, se você começar se deixar envolver, ser um fuzileiro nunca foi fácil, ainda mais com que fazemos. 

- Eu sei, mais não consigo sentir nada. 

- Os homens que matou, eram piores que pensa. 

- Eles podiam ter família, poderiam ter alguém. 

- Forma errada de pesar, eram alvos, você fez que tinha que fazer, protegeu sua equipe... Se você não fizesse outros seriam mortos. 

- Talvez. 

-123... É como uma segunda família, eles estão vivos por que você os protegeu. É nisso que teve pensar. 

- Obrigado. 

Entrono vestiário deixo a corrente de água gelada tomar conta meu corpo, eu sinto alivio, me seco, visto minha calça jeans, camiseta preta, tênis e coloco no bolso da calça minhas chaves, celular e cadeira. 

Eu me dirijo para hospital, chego na recepção e uma moça loira está atrás do balcão, assim que me vê fica corada. 

- Dr. Collin Marshan, eu tenho uma consulta com ele. 

-S.. sim... Só subir ao primeiro andar... É você o encontrara sua secretaria. 

- Obrigado. 

Entro no elevador, e encontro outro balcão, uma moça conversando com a secretaria do lado oposto do balcão. 

Só aí que percebo que é a Julian que está falando com a secretaria sobre uma nova canção, assim que ela se vira me vê se joga em meus braços. 

Nem sei como apeguei a tempo, senti tanta saudade do seu perfume, desse corpo, dessa alegria... Caramba como conseguir ficar tanto tempo longe. 

Aproveito que estava perto para beija - la, começou com beijo calmo que se tornou urgente,mais afastei ambos estavam sem fôlego, além de mais estamos em hospital. 

- Oi! Meu amor, sentiu minha falta? 

- Não faz ideia to quando senti, mais tenho que voltar para meus afazeres... Porque, o senhor têm uma consulta. 

- Se não você isso... - Sussurrei em seu ouvido - Mataria minha saudade de uma forma que ambos sentiria muito prazer imenso em compartilhar. - Me afasto vejo que ela deu uma corada. - Mais como disse eu tenho uma consulta nesse momento... Vai ter que ser para mais tarde. - Beijo seus lábios castamente. 

- O Senhor, é o Sargento. Black? 

- Sim. 

- Primeira porta a direta. 

- Obrigado. 

Vou até corredor.

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