Como numa fornalha.

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Posso contar cada estrela do céu. Contanto que esteja ao seu lado!!!!

Peeta e Cato não sabiam, de fato, como conseguiram a façanha aguentar todo aquele tesão no decorrer do percurso. Quando enfim chegaram na casa, que Peeta não reconheceu de início, sequer ousou pensar em questionar quem seria o dono do imóvel. Ele só conseguia prestar atenção nos lábios rosados de Cato, que estavam levemente inchados devido ao beijo de alguns minutos atrás. Este que o encarava com exímio fascínio. E na sua dolorida ereção, presa por duas camadas de tecidos.

Aos trancos e barrancos eles desceram do automóvel e passaram a caminhar, para não dizer que correram, em direção a varanda. Já no último degrau Peeta puxou o mais alto para um beijo necessitado, como todos os outros durante o trajeto da praia que os levaram até ali. Cato puxou o molho de chaves do bolso e abriu a porta, enquanto correspondia devidamente o beijo do amado. Apreciando o deslizar da língua sobre a sua.

Seus pés giravam sobre o assoalho, enquanto suas mãos nervosas empurravam a porta com pressa e de um modo desajeitado, pois nenhum deles queria ter de dar um fim ao beijo. Cato segurou o Mellark pela cintura e o ergueu. Fazendo com que o baixinho entrelaçasse as pernas em seu tronco, enquanto invadia a boca alheia com sua língua. Ele subiu aquela escada com pressa. O Mellark desconhecia completamente de quem seria aquela casa, ou não estava nenhum pouco preocupado em se lembrar. Estava focado nos lábios que se moviam em sincronia com os seus. Mas o jogador seguia com destreza, em meio a penumbra, degrau por degrau, parecia conhecer o local intimamente.

— Deee quem. — Peeta conseguiu a proeza de dar início a pergunta, em meio aos movimentos árduos das bocas. Quando viu-se no topo da escada, abraçado aos corpo de Cato. — É essa casa?

O beijo cessou com o Hadley chupando o lábio inferior do Mellark. Ele gostava de sentir a maciez daquele lábio, lhe lembrava a textura da glande. Observava com um sorriso travesso a bagunça em que os cabelos do outro rapaz se encontrava.

— Isso realmente importa? Agora? — Cato indagou arfante. — estamos prestes a fazer amor.

Sussurrou manhoso. Apertando o baixinho num abraço, pressionando-o contra o seu corpo. Sentiu a dureza alheia contra o seu abdômen. O que o fez sorrir largo, safado.

— N-Não… — Peeta negou. Gemendo baixinho, com o desconforto da sua ereção aprisionada em sua calça. — não é. — Afirmou. Se agarrando as cabelos espetados do mais alto.

— Eu não vejo a hora de chupar você de novo. — Cato confessou enfiando seu rosto na curva do pescoço alheio, lambendo-o. A pele estava salgada e quente, como o mar do meio-dia.

— Precisamos de um banho primeiro. — Peeta gemeu em apreço. A língua quente percorria do seu ombro a mandíbula.

O baixinho puxou os cabelos de trás da cabeça de Cato. Fazendo-o resmungar e se afastar. Ele atacou a boca do mais alto de uma forma quase que desesperada; a ponto de seus dentes se chorarem ruidosamente.

Cato o soltou quando o beijo chegou ao fim. Peeta caiu em pé, ao livra-lo do seu abraço de pernas. Seus corpos ainda estavam colados, ereções roçando uma na outra. As mãos fixas na cintura alheio, feito garras.

— Acho que aqui não tem banheira.

Cato lamentou contra a pele do rapaz. O empurrando a passos trôpegos até o cômodo.

— Você quer muito transar numa banheira não é?! — O Mellark indagou puxando-o pela nuca. Lambeu a pele abaixo da orelha do Hadley, sentindo os pelos ouriçados do local.

— Eu treparia com você até no gramado de mamãe. Mas sim, eu gostaria de foder numa banheira.

O mais alto confessou num suspiro, tateando a parede em busca do interruptor; Quando a ligou, a luz os cegou por alguns instantes. Cato puxou sua camisa e quando se livrou da peça viu que o Mellark já estava só de cueca, ele desceu a bermuda, levando consigo sua peça íntima. Mal terminou tira-las e Peeta o puxou até o box pela cintura.

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