Não apenas quente, fervorosamente quente!

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Há alguns minutos o sol já havia dado o ar da graça e fazia um pouco de frio naquela manhã, com a ajuda da chuva torrencial que caíra na madrugada. Mas isso não tinha tanta importância assim no momento. Cato sentia as pontas dos dedos do Mellark deslizaram por toda a sua cabeça, deslizando com lentidão sobre os seus fios dourados. Curtia aquele afago carinhoso, e só por este motivo mantinha seus olhos fechados, fingindo que ainda dormia. Seu rosto estava enfiado na curvatura do pescoço de Peeta, que puxou "levemente" os seus cabelos com certa força.

Após resmungar em protesto, Cato, levou mais alguns segundos para que ele abrisse os olhos; era encarado de forma suave pelos olhos azulados do mais baixo. Sentia também calor cálido que era emanado do corpo desnudo do rapaz.

- vamos nos atrasar se continuar fingindo que ainda está dormindo. - o mais baixo sorriu, sentindo os lábios do Hadley roçarem na pele do seu pescoço e o mesmo esfregar a animação matinal na sua coxa. Peeta cutucou repetidas vezes as costas do mais alto, ouvindo-o rir baixinho.

- acho que eu não quero ir a escola hoje. - o Hadley resmungou, sorriu com a feição do Mellark e fechou os olhos novamente se aconchegando melhor ali. - você é tão quentinho, Peep, parece um pequeno urso. - Cato riu nasalado, apertando o menor pela cintura.

- ta chega. - Peeta o estapeou nos ombros. Mas Cato não o soltou. - Vamos, vamos antes que mamãe suba aqui e nos arraste até a escola. - o Mellark empurrou o rapaz, rindo baixinho, que sequer se moveu.

- está bem. - disse Cato após alguns minutos, sorrindo ladino, livrando o mais baixo do seu abraço de pernas e braços. - vou banhar primeiro, preciso de uma toalha.

Peeta assentiu se levantando. O Hadley coçou o queixo, sentido os pequenos fios que começavam a crescer roçarem nas pontas dos seus dedos, observando o Mellark caminhar até o cabideiro. Com o lábio inferior pressionado pelos dentes, observava as nádegas fartas do baixinho se moverem a cada passo dado. E observou o outro lado pois toda moeda possui dois lados a se admirar -, quando Peeta pegou a toalha e caminhou em retorno a cama, o balançar do membro ereto do rapaz. Que estendeu a toalha em sua direção.

Cato agarrou o pulso do loiro baixinho e o puxou, fazendo com que ele deitasse sobre o seu corpo. Peeta grunhiu em surpresa e ergueu rosto para fitar a face do mais alto.

- nós precisamos mesmo ir agora? - havia um tom pedinte em sua voz. Cato circulou o corpo do baixinho com os seus braços, impedindo que ele saísse dali. com as suas mãos apalpava as costas do Mellark, que riu baixinho.

- infelizmente... Sim... - Peeta murmurou, sentindo os lábios do Hadley roçarem nos seus, iniciando um beijo lento e calmo. Sentou-se sobre a barriga do mais alto, cessando o beijo, Os olhos fixos nos do outro, com um desejo mudo refletido nas íris azuladas de ambos. - vamos guardar nossas energias para mais tarde, beleza?! - O Mellark sorriu grande, como uma lâmpada tivesse se ascendido em sua cabeça naquele momento.

- o que? Porque? - Cato começou a assediar o pescoço do baixinho. Que retribuiu o assédio, começando a chupar o pescoço do jogador, se afastando em seguida; lembrando-se que sua mãe estava logo ali embaixo e a mesma possuía uma audição de lince. Rolou para o lado, deitando na cama.

- poxa Mellark...

O Hadley balbuciou com pesar, fitando o teto - estranhamente alaranjado - do quarto, sentindo sem seguida a mão do mais baixo acariciar a sua face e virar seu rosto, fazendo com que ele o encarasse devidamente. Sentiu os lábios do Mellark colaram aos seus num leve selo, deixando um gosto de quero mais.

- eu adoraria fazer coisas com você agora. - afirmou, mordiscando o lábio inferior do mais alto. - neste instante. Mas não seria nada legal minha mãe entrar por aquela porta e nos pegar no ato. - Peeta mirou-o com seus olhos expressivos.

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