12. slow burn

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oi genteee como estão vcs? desejo uma ótima semana ❤️ espero que o fim de semana tenha sido bom. eu passei esses dias só assistindo série kkkkk

esse é um dos maiores capítulos que eu já escrevi porque tem varias cenas e o final também é em uma única noite

as músicas desse capítulo (seria muito bom se vcs escutassem) são "Mine Right Now" da Sigrid (de preferência a acústica), e "Slow Burn" da Kacey Musgraves. Finalmente

vou deixar mais explicações no final ok?

hmm talvez vocês chorem nesse capítulo(?) n vou dar detalhes. só sintam.

boa leitura ❤️

...

slow burn significa "queima lenta" ou um processo lento, e também um tipo de romance que primeiro desenvolve os personagens e seu relacionamento até eles ficarem juntos

...

— Me diz algo que você odeia — Adora falou apontando a caneta para Catra.

Ela girou na cadeira, pensativa.

— Pessoas.

— Fala sério!

— Tô dizendo a verdade — Catra deu de ombros e passou a mão na folha do caderno de composições. — Algumas pessoas são más, egoístas, racistas, homofóbicas, não respeitam ninguém... Eu tenho uma lista enorme de motivos.

Adora precisou concordar com o argumento.

Ambas estavam na rádio e haviam combinado de fazer suas tarefas, pesquisas e afins, mas acabaram batendo papo a noite inteira. Adora fazia todos os origamis que sabia e Catra ainda tentava compor outra música para o show.

— Mas você gosta de mim — Adora falou convencida. — Eu sou exceção!

— Mais ou menos. Mas sexo é bom — Catra disse sarcástica. Adora amassou uma bolinha de papel e atirou na cabeça dela.

— Você não pode dizer isso porque uma semana atrás a gente se declarou uma pra outra. Você disse que gosta de mim, eu falei que tô apaixonada e você disse que também sentia o mesmo — a loira fazia contas na cabeça sorrindo cada vez mais. Catra cruzou os braços.

— Ah que saco.

— Seu argumento foi anulado.

Catra deu uma risada rouca que Adora amava. Ela se voltou para o computador a fim de organizar a programação de rádio e mordeu o lábio.

— Naquele dia eu falei sério.

Adora ergueu os olhos azuis para ela.

— Como assim?

Catra encarou Adora. Sua alma gêmea. Era tão estranho e bom pensar naquilo.

— Não foi só papo de sexo, sabe? Eu não quero esconder nada — ela disse com nervosismo de olhar nos olhos de Adora. Limpou a garganta. — Eu gosto muito de você. Foi chato no início e eu tinha muito pra pensar, mas agora é fácil. Eu gosto de você porque é fácil te ter do meu lado.

Adora não soube o que dizer. Por um instante ficou com as bochechas coradas, e então se levantou e foi até Catra. Beijou-a delicadamente, e ambas sentiram paz e conforto naqueles segundos.

Catra deslizou a mão para entrelaçar seus dedos com os de Adora, chamando-a silenciosamente para ficar.

— Obrigada por ser sincera — disse Adora, colando suas testas. Ela sorriu. — Eu realmente preciso disso. Você é meu porto seguro.

STRANGERS • catradora (she-ra)Onde histórias criam vida. Descubra agora