Na banheira lá de casa

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E dentro do avião, no caminho de volta, o clima ainda era de pura tensão, Jennie já não tinha mais uma única unha para roer, já estava a ponto de tirar os saltos e roer as unhas do pé, só não fez isso porque tinha muito publico presente no ressinto.

Quando chegaram de volta ao país, foram direto para o hospital, onde encontraram, Chan, o encarregado que havia ligado para Jennie, para informar a respeito do enfarto, e ele estava com uma cara de quem queria sair correndo dali a qualquer momento. Jennie ainda estava muito cabisbaixa, e Jisoo ao lado dela fazia o seu papel de esposa preocupada e companheira, ou seja, ela estava agarrada no braço dela morrendo de medo de se perder dentro daquele hospital enorme.

– E aí, Madame, como é o que a senhora está? – esse era o super educado Chan, que veio lhe perguntar com as melhores intenções do mundo.

– Cadê a minha babá? – e foi assim que a morena retribuiu, nossa, ela é tão delicada. E com o rabinho entre as pernas, ele levou a chefe até o quarto onde a babá estaria internada. Jennie ainda estava com o coração batendo acelerado, e Jisoo lá do lado quietinha sem dizer uma única palavra. E lá estavam eles, diante de um leito de hospital, escutando o sereno bipe dos aparelhos ligados ao nobre ser que jazia deitado naquela fria cama. Não era uma bela cena de se ver, e os momentos dramáticos se misturavam aos ares de quietude. Isso até o silencio ser quebrado, pela leve e calma voz de Jennie, na solene e inspirada frase.

– Chan, você é idiota? – foi o que ela perguntou, estava até então muito serena e calminha .

– O que foi minha Senhora? – Chan perguntou estranhando a estranha pergunta da chefe. 

Jennie se manteve calma por mais dois segundos, e enquanto ela começava a ficar vermelha, Jisoo foi aproveitando para tomar distância dela. e no momento seguinte, ela explodiu. 

– ESSA NÃO É A MINHA BABÁ! – gritou ela. A coitada da enfermeira que ia passando na porta tomou um susto que derrubou a bandeja dos remédios com tudo – Você me fez voltar de Paris às pressas pra me mostrar uma velha que eu nunca vi na vida? 

Os segundos seguintes foram de pura tensão, onde o pobre empregado buscou forças dentro até de seu esôfago para então admitir que realmente havia cometido uma gafe daquelas.

– É mesmo? – ele até tentou disfarçar, mas não tinha como.

– Estamos em um hospital, eu não vou te matar aqui, pois sorte sua que eu ainda tenho educação. – falou Jennie, calmamente enquanto buscava uma paciência que ela não sabia se tinha ou não.

– Mas eu não tenha educação! – gritou Jisoo enquanto partia em cima do pescoço do mesmo com todas as forças que tinha – Seu idiota, estragou a minha Lua de Mel! – gritava ela enquanto tentava esganar o pobre funcionário.


(...)


 Já dentro do carro, Jennie ainda não tinha dito uma palavra para Jisoo, a morena nem ligava, estava muito satisfeita de ter apagado o encarregado de Jennie, e de ter arrancado um tufo enorme de cabelo dele, considerava aquilo como sua vingança. E lá estavam elas, no estacionamento do prédio onde passariam a morar, ou melhor, para onde Jisoo estava se mudando, Jennie já morava lá. E na recepção, ela já estava ficando abismada com tudo aquilo, é, morar num lugar daqueles ia ser uma maravilha.

– Jhon, esta é Jisoo, minha esposa, preciso de uma cópia das chaves do meu apartamento. – pediu ela, agora ela parecia ter educação.  Ele não tinha cara de Coreano, e nem nome, devia ser um daqueles imigrantes que as pessoas arranjam nos portos. Novela sem imigrante não é novela.

Como NÃO ser a mulher perfeita {ADAPTAÇÃO JENSOO} G!POnde histórias criam vida. Descubra agora