O clima não podia estar melhor, sol, água e uma brisa do mar maravilhosa. Jisoo estava com Seulgi, e estavam muito bem, obrigada. Estavam pegando um bronzeado – duas branquelas – em suas cadeiras de praia confortáveis e seguras, a uma distância segura do mar, claro, só para não correr o risco de uma onda levar as duas. E Haneul restava no chão brincando com outra criança que tinha aparecido por lá.
– O que as duas ratas de praia pensam que vão fazer? – Seulgi ainda estava rindo quando avistou Irene e Jennie com seus biquínis e shorts carregando cada uma prancha de Surf.
Aquilo não era bom sinal.
– Primeiramente, não somos ratas de praia, e segundo, nós estamos indo surfar! –Jennie respondeu com aquela cara de quem daria um soco em Seulgi se ela não fosse esposa de sua amiga. Jisoo começou a rir no canto dela, tentava disfarçar, mas não estava tendo muito resultado nisso não. Jennie fez cara feia pra ela, mas depois as duas desistiram de suas esposas e pegaram o caminho para o mar. Caminho esse que tinha 98% de chances de ser sem volta, até porque nós estamos falando da Jennie e da Irene.
Seulgi revirou os olhos e fez sinal para que Jisoo prestasse atenção no que elas iriam fazer, mas no fundo elas só estavam esperando por um tombo mesmo. E infelizmente o tombo não veio, não que elas sejam esposas muito más, porém ver que realmente sabiam fazer aquilo foi um pouco decepcionante. O que foi? Um tombo seria engraçado, assim, só pra começar o dia bem... Mal.
– Quando eu conheci a Irene ela me prometeu quatro filhos, e aqui estou eu sem nenhum filho e com quase 30 anos de idade, eu fico me imaginando uma velha quarentona nas reuniões de pais e mestres dos meus filhos, isto é, se eu tiver algum! – Seulgi estava desabafando enquanto fuzilava Irene de longe e torcia pra uma onda vir e derruba-la, só pra ela se sentir um pouco melhor. Jisoo sabia bem como ela se sentia, também estava chegando perto dos 30 anos e não tinha nenhum filho, só Jennie tinha, e quando se separassem ela não poderia levar Haneul com ela, de certa forma, Jisoo se sentia injustiçada no meio daquilo, ela dava tudo que Jennie queria (Aquela carinha), mas Jennie se recusava a dar a ela o que ela mais queria.
– Também sinto vontade de ser mãe, eu crio o filho dela, mas ela não quer ter nenhum comigo, e isso não é nada justo pra mim!
Estou te dizendo, Seulgi não é boa influencia pra Jisoo, escreve o que to te dizendo.
– Você devia conversar com ela, quem sabe Jennie seja mais compreensível do que a Irene, ela parece amar muito você, vai saber te ouvir.
Amar? Aquela palavra ecoou diversas vezes pela cabeça da jovem morena, não parecia se encaixar, jamais pensou que um dia Jennie pudesse ama-la de verdade, não, era só impressão de Seulgi, tudo que Jennie sentia por ela era só carinho, amor é um sentimento forte demais.
(...)
Depois do almoço ambas se encontravam em seus devidos quartos, um almoço havia sido um pouco badalado e Seulgi estava com raiva por Irene ter olhado pra bunda de uma das garçonetes, mas tudo se resolveu quando Jisoo mandou a garota ir embora ameaçando bate-la se ela voltasse. Agora estava tudo resolvido, a morena estava saindo do banho, quando encontrou Jennie deitada na cama mexendo em seu Tablet como quem não quer nada com a vida. Jisoo chegou de mansinho sem fazer muito barulho, aí se anunciou de uma maneira bem sutil.
– Jennie eu quero ter um filho! – é um sutil da maneira dela.
A morena nem sequer tirou os olhos da tela, não estava nenhum pouco afim de falar sobre aquilo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Como NÃO ser a mulher perfeita {ADAPTAÇÃO JENSOO} G!P
FanfictionJisoo nunca foi lá uma boa esposa, com 26 anos e cinco casamentos fracassados, a morena já havia desistido de encontrar a garota perfeita. Isso até as ironias da vida a levarem diretamente para Kim Jennie, uma famosa socióloga conhecida por estudar...